Opinião

Opiniao 14513

A família está se degenerando

Marlene de Andrade

 

 

“E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” (Mateus 24:12

 

A família é a célula da sociedade, porém grandes partes dessas células estão se deteriorando. Sendo assim, a sociedade está declinando moral e espiritualmente de forma muito profunda em termos éticos e se encontra dessincronizada com os mandamentos de Deus e um deles é: “Amai a Deus sobre todas as coisas e ao próximo como a ti mesmo”. 

Enquanto isso os animais, principalmente cães e gatos vão se tornando muito mais importantes do que pessoas. Agora é o lobby dos direitos dos animais que está valendo. Tem gente que dorme com seus cães e gatos e enquanto isso um menino de 4 anos apanhava do Dr. Jairinho que acabou matando-o. Esse vereador, pelo Rio de Janeiro, demostrou claramente que o amor está esfriando e por isso matou seu enteado de 4 anos cruelmente. O que essas crianças estão fazendo para gerar tanto ódio aos pais e aos padrastos? Evidentemente, que é o esfriamento do amor. 

Como se pode perceber a decadência da família está cada vez pior e em colapso total e nesse viés, percebemos que o campus universitário vem doutrinando os alunos para que eles se comportem de forma a tornar a família cada vez mais disfuncional. 

Adolescentes e jovens não pensam em casamento e são a favor do poliamor. Enquanto o isso a Hillari, que queria destruir a família, é a favor de que o governo federal tenha direito e responsabilidade sobre a criação das crianças, supervisionando a criação dos filhos. Já a Ti-Grace Atkinson uma feminista americana já deixou muito claro que gostaria de eliminar todo tipo de sexo, casamento, maternidade e amor e ela já foi presidente da filial de Nova York da Organização Nacional para mulheres. E nesse tom, Gore Vidal falecido em 2012, propunha a reorganização da sociedade com o objetivo de eliminar a família.  

Quantas crianças estão largadas à própria sorte porque não tem quem cuide delas e nem pais para supervisionar o que estão aprendendo nas escolas. Pelo visto estamos mesmo vivendo o final dos tempos e pouco ou quase nada se pode fazer para endireitar toda essa confusão que se instalou no planeta Terra, a não ser crer que Jesus está voltando.  

 

Médica formada pela UFF 

Título em Medicina do Trabalho/ANANT 

Perita em Tráfego/ABRAMET 

Perita em Perícias Médicas/Fundação UNIMED 

Especialização em Educação em Saúde Pública/UNAERP 

Técnica de Segurança do Trabalho/SENAI-IEL 

CRM-RR 339 RQE 341 

 

Crédito ou Débito?

Rafael Bellini*

Todo mundo alguma vez na vida respondeu a essa pergunta ao fazer uma compra.

Diante da importância crescente que os temas descarbonização e transição energética passaram a ter na pauta de todos os setores produtivos, serviços e por que não, de cada um de nós, o reflexo que tais mudanças trarão para o nosso dia a dia, faz com que a pergunta do título ganhe um novo sentido.

Saber se você é um agente que possui crédito ou está em débito de carbono, conhecer qual a sua “pegada” e o nível de sustentabilidade do seu negócio, são informações que orientam cada vez mais os negócios e de quem iremos consumir.  

Segundo as novas estimativas do SEEG – Sistema de Estimativas de Emissões e Remoções de Gases de Efeito Estufa (SEEG), uma iniciativa do Observatório do Clima, o Brasil liberou em 2020 um total de 2,16 bilhões de toneladas de gás carbônico.

Olhando somente para o nosso país, desde 1850 foram emitidas 112,9 bilhões de toneladas de CO2 (GtCO2), sendo que aproximadamente 85% desse montante estaria associado à derrubada de florestas e o uso intensivo de recursos não renováveis. 

Como curiosidade, o tempo de permanência do dióxido de carbono (CO2) na atmosfera é de mais ou menos 150 anos, por aí podemos entender que temos um débito ou excesso de poluição no ar. Também conhecido como gás carbônico, esse elemento é um dos compostos químicos gasosos que provocam graves desequilíbrios no efeito estufa do planeta, e cuja emissão se faz principalmente, pelo uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) nas atividades humana, somado ao desmatamento e a agropecuária.

Qual seria a principal causa do aumento do CO2 na atmosfera?

Nos últimos anos, houve um considerável aumento da concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. As atividades humanas ligadas à indústria, as atividades agrícolas, o desmatamento e o aumento do uso dos transportes estão entre os principais responsáveis pela emissão desses gases.

No final do mês de julho desse ano, foi notícia o falecimento do cientista britânico James Lovelock, autor da Hipótese de Gaia, na qual defendia que a Terra era um organismo vivo, destacando que ela atua como um organismo autorregulador, e que os humanos prejudicam com suas atividades o equilíbrio deste ecossistema.

Seus estudos colaboraram muito para ampliar a conscientização sobre os riscos climáticos em função do uso de combustíveis fósseis e os efeitos nocivos dos gases causadores do efeito estufa, muito antes de se falar em crédito de carbono.

O tema sustentabilidade, hoje tratado em todas as instâncias dentro da agenda ESG (em português) Ambiental, Social e Governança, reforça o anseio de parte considerável da população em trabalhar pelo equilíbrio do planeta, por uma questão de sobrevivência.

O uso intenso dos recursos naturais, sem as devidas compensações ou substituições por fontes de energias limpas, tem ocasionado consideráveis alterações no clima do mundo, fatores suficientes para entendermos que a “corda” está bastante esticada e desgastada em alguns pontos, mostrando que a balança ambiental está desequilibrada, e todos nós estamos em débito com o planeta.

É consenso, a necessidade em se investir no uso de fontes de energia renováveis (Eólica, Solar, Hidrogênio, Etanol, Biomassa, Biogás), reduzindo-se gradativamente o uso dos combustíveis fósseis, fazendo com que fontes poluentes abram espaço para a adoção de fontes limpas, ou seja, o equilíbrio está na combinação da redução das emissões dos gases nocivos, com a adoção de novas matrizes energéticas.

Trata-se de uma grande transição, e que pode começar por pequenas ações como por exemplo, a redução do uso de transportes em trajetos curtos, optando por ir a pé ou de bicicleta, preferência pelo uso de transporte coletivo e de produtos biodegradáveis, incentivo à coleta seletiva, aquisição de produtos com alta desempenho energético, entre outras ações.

Mais do que crédito ou débito, neutralizar nossas emissões é urgente e uma atitude de respeito com o próximo e com o planeta.

*Rafael Garcia Pereira Bellini é Bacharel em Direito e Chefe de Gabinete na Presidência da ABIMAQ/SINDIMAQ

Vamos nos conhecer primeiro

Afonso Rodrigues de Oliveira

“Nada nos fará tão generosos e sensíveis às faltas dos outros como conhecer totalmente, através de autoexame, as nossas próprias”. (François de S.Fénelon)

A tarefa não me parece complicada. A complicação está em cada um de nós.
Que é o que vemos nas “batalhas políticas” dirigidas por políticos que nem são políticos. E, infelizmente, a maioria dos que querem se firmar na política não entendem nada de política. Faz muitos anos, no início das candidaturas, encontrei-me com um cidadão bem popular, que estava indo se candidatar para a próxima eleição da época. Quando eu lhe disse de minha admiração, porque ele não era político, ele respondeu:

– Afonso… se os outros têm direito a essa boquinha, por que eu também não tenho?

É claro que o que ele chamou de boquinha era a grana fácil que rola no ambiente. Porque é assim que a maioria dos que estão na política veem a política. O Gaston Bouthoul já disse: “Reconhece-se um país subdesenvolvido pelo fato de nele ser a política a maior fonte de riqueza”.

Tudo bem, não estou criticando, mas alertando você a ser mais sensato na sua escolha. Porque ainda não formos capazes de separar o joio do trigo. A escolha do candidato implica responsabilidade. Afinal estamos elegendo alguém que deverá trabalhar na política com a responsabilidade de melhorar a política. O que só se faz com responsabilidade e conhecimento. Verifique se seu candidato corresponde a essa exigência. Porque até agora não consegui descobrir mudanças nos pensamentos, tanto dos candidatos quanto dos eleitores. E o barco vai em movimento acelerado. E não devemos nos esquecer que somos nós, eleitores, o timoneiro do barco. Chega de briguinhas comadrescas e blá-blá-blá sem sentido. Não é com alarido e bagunças de ruas que iremos mudar a nossa política.

Analise a fala do seu candidato sobre dois assuntos que realmente estão envergonhando os que sabem: são a Educação e a Democracia. As duas continuam navegando no barco furado de timoneiro em cochilo. Não ouvimos alguém falar sobre a obrigatoriedade do voto no que todos eles chamam de democracia. E muitos deles sabem, e fingem que não sabem, que não há democracia sem educação. Assim como não há democracia com obrigatoriedade no voto. Mas o voto do brasileiro só será facultativo quando formos um povo realmente educado.

E se você estiver entendendo essa conversa como uma crítica, corta essa. Estou apenas sugerindo que tomemos cuidado e comecemos a sugerir melhora na nossa Educação, para que possamos ser realmente cidadãos. Seus gritos e protestos declarados não vão adiantar nada para mudanças. Pense nisso.

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