Um grupo de familiares e amigos das vítimas do triplo homicídio ocorrido em Boa Vista, na segunda-feira, 09, resolveram manifestar contra o autor dos crimes, o policial militar Felipe Quadros.
Segundo a fonte, que preferiu não se identificar, os apoiadores da causa vão se reunir em protesto na sexta-feira, 13, a partir das 16h na Praça do Centro Cívico e em seguida devem se dirigir em passeata pacífica até a sede do Comando de Policiamento da Capital (CPC), local onde Quadros está detido.
Conforme o grupo, o manifesto tem como objetivos solicitar que a Justiça seja rápida no julgamento do caso e que culmine na exoneração do envolvido da corporação da PM. “Nós estaremos fazendo uma manifestação pedindo que exonerem o assassino. Até então ele ainda é policial, então ele tem todo um privilégio e a gente quer que tire todo esse privilégio e responda por crime comum”, diz a fonte.
“É difícil estarmos passando por isso. Queremos pelo menos Justiça, mas sem privilégio algum pra ele (Quadros) por que ele não merece”, esclareceu. “A gente teme pela nossa segurança, a gente quer que ele responda pelo crime, mas não como um policial” concluiu a fonte.
OUTRO LADO
Em nota, o Governo do Estado informou que depois de Felipe Quadros se entregar na Corregedoria da PMRR acompanhado do advogado, ele foi ouvido no local e posteriormente, autuado em flagrante pela Polícia Civil, tendo a prisão preventiva decretada pela Justiça.
“Entretanto, o Comando Geral da instituição já requereu da Justiça a transferência dele para uma unidade prisional fora do quartel”, diz a nota.
Além disso, o Comando informou ainda que foi instaurado um Procedimento Administrativo Disciplinar (PAD) contra o soldado Felipe Quadros, “considerando a barbárie cometida por ele, que também está em período probatório”.
O comandante-geral da Polícia Militar, coronel Dagoberto Gonçalves, em nome de toda a corporação e consternado com o acontecimento, declarou que “lamenta o ocorrido, se solidariza com os familiares das vítimas e repudia o ato cometido pelo soldado que maculou a imagem da instituição”.
Matéria completa na edição impressa da Folha de amanhã, 13.