Cotidiano

Técnicos Educacionais protestam em frente ao Palácio do Governo

Servidores da rede estadual solicitam que PCCR seja encaminhado para a Assembleia Legislativa até pelo menos 15 de novembro deste ano

Em continuação ao protesto iniciado ontem, 12, em frente à Secretaria Estadual de Educação (Seed), os técnicos educacionais do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinterr) manifestaram na manhã de hoje, 13, desta vez em frente ao Palácio Senador Hélio Campos, na Praça do Centro Cívico.

Conforme o diretor do Departamento dos Técnicos Educacionais do Sinterr, Michel Nogueira, a manifestação era uma tentativa de diálogo com a governadora Suely Campos, para solicitar o encaminhamento do Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR) à Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR).

“O nosso receio é que não seja aprovado esse ano” disse Nogueira, levando em consideração que as atividades parlamentarem entrarão em recesso no dia 15 de dezembro.

Na tarde de ontem, o Governo do Estado emitiu nota relatando que até o final do mês de novembro o PCCR dos técnicos da Educação seria encaminhado para a Assembleia Legislativa, alegando que documento ainda estava sendo analisado no Instituto de Modernização Pública da Secretaria Estadual de Gestão e Administração (Segad) e posteriormente seria encaminhado para a Secretaria Estadual de Planejamento (Seplan) para conclusão do estudo do impacto financeiro.

No entanto, a data de previsão descontenta a categoria. “Não vai ser suficiente [o tempo] por que precisa transitar na Assembleia. No caso do PCCR dos professores vai precisar de pelo menos 15 dias pra fazer o parecer dentro da Comissão de Educação da ALE e de mais 15 dias na comissão de Justiça e Cidadania da ALE. Se o nosso projeto só for enviado no final de novembro, com certeza não vai dar tempo, até por que tem outras demandas da ALE que estão na frente da nossa. O ideal seria mandar o projeto até o dia 15 de novembro”, afirma Nogueira.

Segundo o diretor, são mais de 1.200 servidores, onde alguns deles ainda recebem menos de um salário mínimo. “Nós estamos buscando valorização profissional”, concluiu.

A secretária Noeli Simone relatou que a intenção do grupo era reforçar a luta pela valorização profissional dos técnicos. “A gente queria deixar o nosso recado, lutamos até aqui e não vamos deixar a nossa esperança acabar”, disse.

OUTRO LADO

Em nota, o Governo do Estado informou que uma comissão dos manifestantes foi recebida hoje pela manhã, 13, no Palácio Senador Hélio Campos para receber informações a respeito do andamento do projeto.