Bom dia,

Os ambientalistas inventaram uma contabilidade para medir o impacto que a vida de cada humano produz como esforço do meio ambiente (Biota) para sustenta-lo ao longo da vida. Essa contabilidade ficou conhecida como “Pegada Ecológica”, ficando evidente que quanto maior o nível de conforto material de cada um dos habitantes da Terra maior seria a “Pegada Ecológica” dele, no sentido de exigir maior esforço e consumo do complexo de recursos disponíveis no planeta. Assim, um habitante médio de países ricos – Estados Unidos, Europa Ocidental, Japão e emergente classe média chinesa-, tem uma “Pegada Ecológica” que representa mais de 10 vezes, o mesmo que consome um habitante dos países que ficam na periferia do desenvolvimento.

A população mundial de hoje já se aproxima da casa de oito bilhões, e especialmente entre os pobres continua crescendo a taxas elevadas, e aparentemente incontroláveis, apesar das campanhas de controle à natalidade que nas últimas décadas do Século XX foram patrocinadas pelos países ricos para convencer os pobres a não produzirem mais filhos. Embora as teorias do reverendo inglês Thomas Robert Malthus tenham sido invalidadas pela evolução da ciência e da tecnologia na produção de alimentos, o crescimento continuado da população voltou a preocupar os países desenvolvidos no sentido de garantir para eles mesmos, o nível de conforto material que suas populações já alcançaram.

Projeções sobre as “Pegadas Ecológicas” indicam que se todos os habitantes planetários tivessem o mesmo nível de conforto material da população média dos países desenvolvidos já citados, os recursos da Biota – conjunto de meios naturais disponível na Natureza-, seria suficiente para manter sustentavelmente apenas uma população mundial de 1,6 bilhão de habitantes, e como se sabe os seres humanos espalhados pelo planeta já são quatro vezes maiores que esse limite. Assim, se nada for feito os desenvolvidos terão sérios problemas para manter seu conforto material. Eles não querem isso, evidentemente, e tentam a nível ideológico e através de ações concretas para o crescimento populacional do mundo.

Amanhã vamos continuar tratando dessas estratégias dos países do centro desenvolvido para enfrentar o dilema povo versus recursos naturais, que eles chamam de sustentabilidade. Dá para entender como todos nós já falamos quase obrigatoriamente em “sustentabilidade” para tudo na vida atual?                  

SUMIÇO

Nas redes sociais, principalmente em grupos de mensagens instantâneas, eleitores já têm começado a reclamar do “sumiço” de seus candidatos eleitos. É que depois de tomar posse, eleição da Mesa Diretora e definição, ao menos parcial, de seus respectivos espaços políticos, via de regra, os parlamentares resolveram dar uma pausa em suas agendas e se dedicar às férias e lazer, e alguns fazem questão de divulgar isso. Não deixa de existir razão. O importante é que voltem com disposição no começo de fevereiro.

BEM-FEITO

Outra “piada interna” desses grupos que se dedicam a comentar sobre os bastidores da política local é a resposta de lideranças dos candidatos não eleitos quando procurados em busca de empregos e demais benesses, que soltam um sonoro: “bem feito”. “Quem vendeu seu voto por R$100 não tem que reclamar”, comentou uma dessas pessoas que trabalhou na campanha e, como várias outras, se sentiu enganada por eleitores.

TUDO IGUAL

Alguns servidores da Polícia Civil ainda apostavam no final do ano que o governador Antônio Denárium (PP) devolveria o cargo de delegado-geral a Herbert Amorim, que se afastou para concorrer ao cargo de deputado no ano passado. Mas no Diário Oficial do dia 14 ele foi novamente nomeado diretor de departamento de polícia, e ao que parece o delegado Eduardo Wayner será mantido no comando da PC.

OBRAS

A concorrência para a contratação das empresas que vão executar as obras de modernização do complexo esportivo de lazer e inclusão social no entorno do Estádio Vicente Ítalo Feola, mais conhecido como Totozão, também está em fase de conclusão. Pelo menos quatro empresas foram classificadas no processo que prevê a construção de pista de arrancada para veículos e de speedway para motocicletas, além da recuperação da piscina olímpica.

AUTORIZADO

Está em vigor desde o dia 4 de janeiro a resolução do Conselho Estadual de Saúde que autoriza a Sesau a realizar chamamento público para a contratação de uma organização social de saúde para o gerenciamento, operacionalização e execução das ações e serviços do Hospital Geral de Roraima Rubens de Sousa, conhecido popularmente como HGR. Até agora ninguém se manifestou conta ou a favor da medida que custará algumas centenas de milhões aos cofres públicos do estado.

CHAMAMENTO

O procedimento conhecido como “chamamento público” foi aprovado por unanimidade pelo Conselho. A entidade de direito privado e, teoricamente, sem fins econômicos, que será contratada, diz a resolução, terá uma autonomia administrativa muito maior do que aquela possível dentro da estrutura do hospital, e estará habilitada a receber recursos financeiros, humanos e administrar bens e equipamentos do Estado.

COMPARTILHADA

Um elogio que ouvimos a nova gestão do Tribunal de Contas de Roraima é que Célio Wanderley, o novo presidente, compartilha as indicações para cargos estratégicos da instituição com outros conselheiros. O novo formato tem chamado a atenção de servidores mais antigos e agradado também os colegas de colegiado, conforme fonte da Coluna.