Cotidiano

Aferr financia 45 microempreendedores

De maio a novembro, foram investidos recursos na ordem de R$ 1 milhão em microcrédito e crédito rural

O Governo do Estado realizou ontem pela manhã, no Palácio Senador Hélio Campos, a entrega do financiamento disponibilizado pelos programas Microcrédito e Crédito Rural aos empreendedores. O objetivo é incentivar as atividades produtivas e consequentemente fomentar a economia roraimense.

Foram 45 microempreendedores beneficiados. A governadora Suely Campos (PP) disse que o empréstimo contribui para formação de empregos e renda. Até o final deste mês está prevista a liberação de mais R$ 230.000,00 em crédito para beneficiar novos empreendedores na Capital.

O presidente de Agência de Fomento do Estado de Roraima (Aferr), Weberson Pessoa, afirmou que o crédito está sendo disponibilizado de uma forma abrangedora. “Queremos mostrar que estamos de portas abertas para promover melhorias aos que pretendem impulsionar o seu empreendimento, seja autônomo, agrícola ou comercial”, disse.

“Hoje estamos chegando à marca recorde de R$ 1,5 milhão investidos no Estado, no período de maio a novembro deste ano. São ações contínuas que a cada momento estão crescendo. Essa é nossa função, proporcionar desenvolvimento econômico”, completou, exaltando a importância da atividade no atual momento do País, de alta inflação, diminuição da renda e retração do mercado.

VANTAGEM – O empreendedor individual Helilton Lopes foi um dos beneficiados. Ele possui uma loja de comunicação visual. “A importância desse crédito é muito grande. Com ele, eu consegui evoluir meu trabalho. Essa é a terceira vez que irei adquirir esse capital. Utilizo-o na implementação dos negócios, como compra de equipamentos e matéria-prima. Dessa forma, é possível inclusive ser mais competitivo no mercado”.

Lopes ressaltou os baixos juros cobrados pela Aferr. “Isso é ótimo para nós que possuímos pequenos negócios e estamos começando. Quando procurei outros bancos financiadores, descobri que os juros eram altíssimos, nos dando pouca margem de lucro, tornando-se inviável”, frisou, ressaltando a facilidade e os baixos juros impostos pelo programa. (B.B)