Cotidiano

Sul-coreanos querem instalar parque eólico

Grupo de empresários da Coreia do Sul vai retornar para dar continuidade aos entendimentos sobre intercâmbio

Representantes sul-coreanos estão em Boa Vista para concretizar projetos em parceria com o Governo do Estado. A primeira vez que estiveram aqui, em julho, ocorreu uma reunião com a governadora Suely Campos (PP), quando houve apresentação de investimentos que poderão contribuir para o desenvolvimento de Roraima.

Essa segunda visita é para dar continuidade aos negócios. O grupo é representado por Yong Gul Sul e Pablo Martin, representantes da empresa na América Latina.  Conforme a secretária-adjunta de Relações Internacionais, Fátima Araújo, que está fazendo o acompanhamento dos sul-coreanos, o plano visa à construção de um parque de energia eólica (produção de energia por meio do vento) com capacidade inicial para produzir 135 MW (megawatts), potência suficiente para abastecer o consumo residencial do Estado. “É muito importante, tendo em vista a dificuldade em relação a isso”, comentou.

Outro benefício será a geração de vagas para trabalho. “A construtora de casas pré-moldadas, um dos interesses dos investidores, por exemplo, vai gerar aproximadamente 400 empregos diretamente e mais de mil indiretamente”, informou Fátima, relatando que também haverá implantação de equipamentos tecnológicos às unidades de saúde e investimento na agricultura, especificamente na plantação de soja.

INTERESSE – Segundo Fátima, a existência da Área de Livre Comércio (ALC) nos municípios de Boa Vista e Bonfim, na fronteira Leste do Estado, é uma ferramenta fundamental para atrair investidores de qualquer lugar do mundo. “Além disso, a localidade geográfica é estratégica devido à proximidade com o Oceano Atlântico e fronteira com Venezuela, Guiana e Amazonas”, frisou.

A delegação completa chega até o início do próximo mês, totalizando cerca de 30 pessoas, entre as quais estarão três governadores da Coreia do Sul, três deputados, o ex-ministro de Agricultura e provavelmente o atual, bem como um representante da Embaixada da Coreia do Sul em São Paulo.

Além deles, engenheiros e técnicos virão para trabalhar em pesquisas junto à equipe de Roraima, com objetivo de investigar questões indispensáveis para implantação dos projetos. “Tudo está correndo muito bem, eles precisam do suporte e apoio governamental. Dessa forma, poderão contribuir com o progresso da região”, concluiu Fátima. (B.B)