A Delegacia-Geral de Homicídios (DGH) divulgou ontem a resolução de dois homicídios e de uma tentativa de homicídio. Os três homens se entregaram por espontânea vontade. Eles são acusados de terem cometido os crimes em bairros da zona Oeste. As vítimas eram conhecidas dos infratores. Os casos não estão relacionados e foram investigados pelo delegado responsável pelo inquérito, Paulo Migliorin, e agentes da Polícia Civil.
Em um dos casos, Willian Alencar Peixoto, de 23 anos, matou a golpes de barra de ferro Bernardo Besio Alves da Silva, de 67 anos. O crime aconteceu no dia 14 de novembro deste ano, no bairro Equatorial, zona Oeste.
No dia do homicídio, o suspeito quebrou a casa da vítima depois de um ataque de fúria e, para evitar que Willian continuasse quebrando, o idoso interveio e foi brutalmente agredido. Mesmo levado para o Hospital Geral de Roraima (HGR), ele morreu dias depois em decorrência do trauma.
O segundo caso envolve uma tentativa de homicídio. Raison Medeiros da Silva, de 27 anos tentou matar Hhyder Menezes Costa, 29 anos, fato ocorrido no dia 1º de novembro de 2015, no bairro Tancredo Neves. A vítima levou dois golpes de martelo, sendo que no último a ferramenta ficou encravada na cabeça dela. Segundo Migliorin, a vítima continua internada no HGR.
“Na tentativa de homicídio, o autor estava em Pacaraima e, assim que chegou a Boa Vista, viu que os filhos estavam sozinhos em casa, ligou para a mulher e, assim que a esposa chegou, eles começaram a discutir, momento em que a vítima foi tirar satisfação e foi agredida”, explicou o delegado.
No terceiro caso, o açougueiro Fábio Terto da Silva, de 29 anos, matou a facadas Waltercley Alves Evangelista, 41 anos, depois de uma discussão entre ele, a esposa e a vítima. O fato ocorreu no dia 17 de outubro no bairro Santa Teresa.
A DGH informou que os três se apresentaram espontaneamente e foram ouvidos pelo delegado. Testemunhas também prestaram depoimentos relatando o que presenciaram. Assim que o inquérito for concluído, faltando apenas o laudo cadavérico, o Ministério Público assumirá os casos para dar continuidade aos trâmites judiciais. Com o período de flagrante expirado, os homens ficarão em liberdade, à disposição da justiça. (J.B)