Cotidiano

IML vai receber scanner de raio-x de autopsia em 2016

O scannner que foi adquirido para Roraima é o primeiro da região Norte e o investimento foi de R$ 704 mil

O Instituto Médico Legal (IML) passará a trabalhar, a partir do próximo ano, com um scanner de raio-x de autopsia para subsidiar os trabalhos de perícias dos profissionais do Instituto. A aquisição foi feita por meio de convênio entre a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e o Governo do Estado. O investimento foi de R$ 704 mil.

A previsão é que até o próximo mês esteja em funcionamento o equipamento. O scanner possui tecnologia completamente digital, com um gerador de raios-x de alto desempenho e controle automático de dose, que garante maior qualidade de imagem, pois aperfeiçoa o nível de exposição do raio-x para cada parte do corpo.

Com o equipamento, os médicos legistas vão poder agilizar o processo de necropsia, emitindo laudos e exames em poucos segundos. “Em determinados casos, num corpo baleado, o equipamento vai identificar de pronto a posição do projétil. Se for comparar com o equipamento convencional utilizado atualmente, isso vai demorar de 30 a 40 minutos”, explicou o secretário de Segurança, João Batista Campello.

O equipamento possibilita a visualização de exames pela internet, cadastro do corpo, rápida aquisição de imagens digital, com ajustes de contraste, brilho, zoom, medição e impressão. A tecnologia utilizada permite capturar imagens com alto desempenho proporcionado imagens com riqueza de detalhes e auxiliando no processo de geração de laudos.

Além do funcionamento dinâmico, o equipamento possui também uma blindagem de chumbo, que garante a integridade do operados e profissionais presentes no ambiente. Ao todo, estão sendo investidos R$ 1.089.572,84 na aquisição de material para a Polícia Técnica, que receberá também aparelhos de RX móveis, mesas ginecológicas, equipamento para perícia em telefones celulares, computadores de mão, Sistema de Posicionamento Global (GPS’s) e smartphones , até início de 2016.

Com informações da Secom