Por volta das 08h desta quinta-feira, mais uma loja de eletrônicos foi alvo de roubo. Os bandidos levaram mais de 40 aparelhos, todos com valores acima de R$ 1 mil, de uma loja de venda de celulares localizada na Avenida Princesa Isabel, bairro Tancredo Neves, zona Oeste. Conforme o proprietário, essa foi a quarta vez que a loja foi alvo de bandidos.
Com armas, eles renderam os funcionários e um cliente que havia acabado de entrar na loja. Os bandidos fugiram, cada um em uma moto. Um dos veículos era do cliente.
O proprietário da loja, Eduardo Terminelle, disse que os criminosos aguardavam as portas abrirem, antes da chegada dos funcionários.
“Às 8h, o pessoal abriu a loja e começou a colocar a decoração do período de Natal para fora. Eles começaram as atividades normais por volta de 08h. Dois rapazes entraram dizendo que queriam comprar um aparelho e que tinham o dinheiro, mas sempre com a cabeça baixa. Eles estavam de boné”, disse.
O interesse dos assaltantes eram os aparelhos caros. “Sempre perguntavam onde estavam os aparelhos caros, dizendo que queriam um chip e foram pedindo, até que estudaram bem o local e anunciaram o assalto. Os dois estavam armados e começaram o terror. Colocando a arma nas meninas e, muito agressivos, pediram tudo. Um cliente ainda teve a moto roubada”, complementou o proprietário da loja.
O número exato de telefones levados pelos bandidos não foi confirmado pelo proprietário, mas ele afirmou que foram aproximadamente 45 aparelhos. “O prejuízo aqui pode chegar a mais de R$ 50 mil, só em aparelhos avaliados em mais de R$ 1 mil. Tinha lançamento que custa quase R$ 4 mil e eles levaram todos”, ressaltou Terminelle.
O proprietário da loja procurou o 3º Distrito Policial para registrar Boletim de Ocorrência. Para o empresário, procurar a Folha para relatar o fato foi uma tentativa de chamar a atenção do policiamento, que demorou mais de 15 minutos para atender a ocorrência pelo número 190. “Não é nem pelo assalto em si, mas para tentar mostrar para alguém o que está acontecendo. Porque é a quarta vez que isso acontece e fico no prejuízo. Tenho vários amigos na mesma área que pediram para eu não falar nada, que seria pior, mas estou botando a mão no fogo porque não tem mais para onde correr. O policiamento nos bairros não é igual em outros lugares da cidade”, salientou.
Com a divulgação do caso, o lojista também espera que os suspeitos sejam localizados e os aparelhos recuperados pela polícia e devolvidos, a fim de reparar parte dos danos financeiros. (J.B)