Mesmo diante da “Operação Saturação”, realizada pela Polícia Militar durante toda a semana passada, no bairro Senador Hélio Campos, zona Oeste, que tem como objetivo o combate aos crimes, especialmente de violência e tráfico de drogas, quatro moradores procuraram o 4º Distrito Policial para registrar ocorrência de furto em suas residências.
O primeiro caso aconteceu na manhã de terça-feira, 23, quando um comerciante abriu as portas de seu estabelecimento e encontrou o teto destelhado. De lá furtaram carnes, facas e caixas de sucos. O proprietário do imóvel acredita que os bandidos tenham levado mais coisas.
Um jovem de 19 anos, que trabalha como empacotador em um supermercado, também comunicou à polícia que, por volta das 3h de terça-feira, teve sua motocicleta CG 150 cilindradas, placa NAX 3348, furtada de sua residência. Ele havia deixado o veículo em uma área externa da casa, na noite de segunda-feira, 21. Assim que acordou, percebeu que a moto não estava no local. A vítima disse que não tem suspeito.
INVASÃO – Uma adolescente de 15 anos foi abordada por dois homens quando estava sozinha, fazendo a limpeza da residência da família, por volta das 8h de quarta-feira, 23. Seus pais haviam saído para trabalhar e o irmão mais velho ficou responsável por fazer as compras, por isso não tinha mais ninguém na casa.
Dois homens, com idade entre 30 e 40 anos, pediram água e, assim que ela abriu a porta, eles entraram armados com facas e anunciaram o assalto. Como a vítima explicou que o irmão mais velho estava prestes a chegar, os dois infratores pediram que ela entregasse o aparelho celular e não chamasse a polícia, pois, caso contrário, retornariam. Depois saíram em uma bicicleta cor preta.
Um morador destacou que, durante a semana em que a polícia estava no bairro, o número de crimes foi reduzido. “Mas assim que os policiais deixaram de fazer o trabalho com a mesma força de antes, os crimes aumentaram de novo. Aquele bairro precisa de mais atenção, porque existem casos de violência, acidentes e drogas todos os dias. Quem mora por lá é testemunha do que estou falando”, disse uma das vítimas. (J.B)