Cotidiano

Cacimbas são alternativas para forte seca

Governo do Estado afirma que já construiu mais de 2.800 açudes, chamados de cacimbas, no ano passado

Técnicos da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) já fizeram o levantamento da Operação Estiagem. O relatório aponta as regiões mais atingidas pela seca, onde os produtores enfrentam dificuldades. O documento já foi entregue à Defesa Civil, que também fez estudos sobre a situação dos municípios.

O secretário estadual de Agricultura, Gilzimar Barbosa, relatou ontem que a maioria dos municípios sofre com a estiagem, principalmente Alto Alegre, Amajari, Normandia, Boa Vista, Cantá e Caracaraí. Para amenizar o impacto da seca, ele informou que o Governo do Estado construiu, no ano passado, mais de 2.800 cacimbas nas áreas mais produtivas.

“Após o levantamento recente que fizemos, vamos definir na próxima sexta-feira, com a Defesa Civil, onde precisam ser construídas mais cacimbas. Também estamos revitalizando as que secaram”, frisou ao adiantar que a Defesa Civil já está montando um plano de combate à estiagem, a ser executado em parceria com a Seapa. “Iremos definir as ações na reunião desta próxima sexta-feira”.

As regiões mais críticas são: Paredão e Taiano, em Alto Alegre, a Centro-Oeste; Trairão e Bom Jesus, no Amajari, Norte; e Taboca e Serra da Lua, no Cantá, a Centro-Leste. Nesses municípios já começou a revitalização de cacimbas. “Mas onde houver necessidade, identificada pela Defesa Civil, o Governo do Estado, preocupado com a situação, vai construir mais cacimbas, principalmente nas áreas produtivas”, complementou Barbosa.

A forte estiagem atingiu os principais setores da economia roraimense, como agricultura, fruticultura, avicultura, pecuária e pesca. Alguns produtos já faltam à mesa do roraimense e a seca fez disparar o preço em feiras e supermercados da Capital. (AJ)