Fechado desde 2012, o prédio onde funcionava o antigo Restaurante Popular, no bairro Mecejana, reabrirá as portas no mês de fevereiro. Agora a estrutura, que foi totalmente reformada, terá outra função. No local, funcionará o Centro de Ciência, Tecnologia e Inovação sob gestão da Prefeitura de Boa Vista.
O prédio terá inicialmente capacidade de atender cerca de 5 mil jovens por ano. Dentre os convênios e cursos já firmados haverá vagas para 800 crianças em cursos de robótica através de parceria com a empresa Lego, vagas para 700 jovens em cursos na área de desenvolvimento de aplicações web e mobile e 3 mil pessoas de todas as idades em cursos denominados pílulas (são mini-cursos, de duas a três semanas, em diversas áreas profissionais). Além disso, participantes dos diversos projetos sociais da prefeitura serão atendidos todas as sextas-feiras.
Ainda não existe uma data exata para o início das aulas, mas, de acordo com a administração municipal, assim que o prédio for inaugurado, as inscrições também abrirão e todas as pessoas de baixa renda que se enquadrarem nos critérios a serem divulgados poderão se inscrever e participar. Questionada pela Folha sobre quanto foi investido para transformação e adequação do prédio, a Prefeitura não sinalizou o montante e nem quanto custará a manutenção das atividades no local.
CCTI – Em todo o País, os Centros de Ciência, Tecnologia e Inovação têm como função promover a aplicação de conhecimentos científicos e tecnológicos avançados para o desenvolvimento econômico, ambiental e social sustentável da região no qual estão instalados.
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Entrevistas começam às 9h e seguem até o meio dia.
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Seu objetivo primordial é suprir a necessidade de agregação de valor aos produtos regionais, através de capacitação tecnológica voltada ao melhor aproveitamento das potencialidades regionais e geração de práticas e conhecimentos com foco na inovação e no aumento da competitividade, tendo em sua estrutura o Conselho de Administração.
Para o jovem assistente de padeiro de 16 anos, Assis Duarte Barbosa, o local é uma oportunidade para se aprender uma profissão técnica rápida e criar condições de trabalho para poder fazer uma universidade e ainda ajudar a família.
“Com toda certeza é algo que nos ajudará. Eu quero fazer uma faculdade, mas não tenho dinheiro para pagar particular. Com um curso de qualificação em local apropriado, eu posso conseguir um emprego de técnico e fazer as duas coisas ao mesmo tempo. É uma esperança pra gente”, analisou Barbosa. (J.L)
