A 1ª Maratona do Processo Judicial Eletrônico (PJe) realizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) terá a participação de Roraima. Dois projetos de servidores da Secretaria de Tecnologia da Informação do Tribunal de Justiça de Roraima (TJRR) foram selecionados CNJ para participar competição.
O evento é voltado para profissionais da área de Tecnologia da Informação dos tribunais brasileiros e tem o objetivo de desenvolver melhorias para o PJe, ferramenta que permite o acompanhamento e o processamento das demandas em todas as esferas do Poder Judiciário do país. Ao todo, foram selecionados 36 projetos de 14 tribunais brasileiros.
Os projetos selecionados referem-se a aplicações satélites, módulos ou aplicativos para dispositivos móveis. “Destaco a qualidade das propostas e a preocupação em oferecer ótimas soluções para o processo eletrônico”, afirmou o juiz auxiliar da presidência do CNJ, Bráulio Gusmão. “O PJe é um sistema em permanente construção, e por muitas mãos”, avaliou.
Nos dias 28 e 29 de janeiro, as equipes selecionadas vão participar, em Brasília, de oficinas sobre as tecnologias possíveis de utilização no projeto, principalmente, no que diz respeito à arquitetura do PJe 2.0 e ao aplicativo local meuPJe.
Ao final do evento, os servidores terão que desenvolver um produto que será apresentado pelas equipes na última semana de fevereiro. Os vencedores ganharão um MacBook Pro (1º lugar), iPad Air (2º lugar) e um celular Samsung Galaxy S6 Edge (3º lugar). Cada integrante da equipe terá direito a um dos equipamentos, de acordo com a colocação.
PROJETOS
Um dos projetos de Roraima que foi classificado trata de notificações judiciais via aplicativo móvel. A proposta do projeto é levar a informação processual de forma instantânea ao usuário. Assim, jurisdicionados e operadores do direito não precisarão mais procurar os andamentos: “a informação vai atrás do usuário, e não o contrário”. Esta funcionalidade visa, principalmente, a considerável diminuição no tempo de tramitação do processo, e beneficiará Advogados, servidores, magistrados, oficiais de justiça e todos os envolvidos na tramitação processual.
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Além do fator tempo, a melhoria pretende alcançar, também, considerável diminuição de impressão em papel, desafogamento no atendimento presencial nos cartórios, disponibilizar informação simultânea para as partes, e não somente ao advogado.
A equipe desse projeto é formada pelos servidores Márcio Costa Gomes, Evandro Sanguanini,
Wagner Eliakim Luz Lima, Gabriel Silveira Vieira e Paulo Eduardo da Silva Santos.
O outro projeto selecionado trata do Alvará de Levantamento Eletrônico. A proposta é facilitar a comunicação judicial com as instituições financeiras e será realizada, inicialmente, com o Banco de Brasil. A nova funcionalidade permitirá maior economicidade no que se refere à emissão de documentos físicos, celeridade na execução da confecção dos alvarás, confiabilidade na troca de informações e rapidez na prestação de serviço do Judiciário para o cidadão.
A equipe de desenvolvedores deste projeto tem novamente Márcio e Wagner, além de Carlos Roberto de Albuquerque Dias, Paulo Eduardo da Silva Santos e Henrique Nascimento Negreiros.
Com informações da Agência CNJ
