A partir de amanhã (16), os brasileiros devem passar a escrever de acordo com a nova ortografia ou estarão, oficialmente, errados. A lei, que instituiu as mudanças, entrou em vigor em 2009, ou seja, foram sete anos de transição para as pessoas se adequarem.
O objetivo é que a comunicação seja unificada entre os países que tenham o português como língua oficial, como Moçambique, Angola, Brasil, Portugal, Guiné-Bissau, Timor Leste, Moçambique e São Tome e Príncipe.
Para o professor de português do Corujinha – Cursos e Concursos, a iniciativa é importante e deve facilitar o aprendizado. “É uma mudança boa, agora podemos brigar pelo reconhecimento da Organização das Nações Unidas (Onu) pelo título de língua oficial. As regras facilitarão a forma de ensinar e o aprendizado”, disse Willer Lira.
Com a nova lei o alfabeto passou a ter 26 letras, entraram o K, o W e o Y. Já acentos e o uso do hífen foram uniformizados.
Confira as principais mudanças: Não são mais utilizados o uso do trema, os acentos dos ditongos abertos em paroxítonas, por exemplo, ideia e jiboia e os acentos diferencias, que eram usados no para e pelo.
Segundo Willer Lira, o uso do hífen é uma das regras que mais assustam os alunos. Veja alguns exemplos. Palavra que tenha um prefixo terminado com uma vogal e a palavra a frente iniciar com a mesma vogal: usa-se hífen (anti-inflamatório). Mas se o prefixo terminar com uma vogal e a palavra a frente iniciar com vogal diferente: deve haver a união delas (autoescola).