Cotidiano

Profissionais de saúde são treinados para combater a Zika

Servidores receberão orientações contidas no protocolo do Ministério da Saúde nesta terça-feira, 19

Os profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Capital e do Interior do Estado receberão treinamento por videoconferência nesta terça-feira, 19, a partir das 09h, por meio da plataforma da Universidade Virtual de Roraima (Univirr).

No encontro, serão repassadas as orientações contidas no protocolo do Ministério da Saúde (MS) no combate ao vetor. A ação dá continuidade às ações de enfrentamento às doenças relacionadas ao mosquito Aedes aegypti, promovidas pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesau).

Segundo o Governo, foram convidados os profissionais que atuam na Atenção Básica nos municípios e o treinamento terá um enfoque voltado ao programa Mais Médicos e demais profissionais que atuam na ESF. A expectativa é que aproximadamente 200 pessoas participem virtualmente do treinamento.

Segundo a coordenadora geral de Atenção Básica, Maria das Virgens de Sá, o protocolo ministerial pontua orientações para a definição de casos suspeitos de microcefalia durante a gestação, partos ou após o nascimento, além de critérios para exclusão de suspeitas e sobre o sistema de notificação e investigação laboratorial.

O protocolo também orienta sobre como deve ser feita a investigação epidemiológica dos casos suspeitos, e sobre o monitoramento e análise dos dados, além de trazer informações sobre o combate ao mosquito Aedes aegypti. “Todos os municípios já tiveram acesso a este protocolo. A intenção do Estado é de reforçar aos profissionais sobre a importância de seguir estas orientações para o enfrentamento destas doenças”, frisou.

De acordo com a gerente Estadual do Núcleo de Controle da Dengue, Ana Paula Guth, para que as ações de combate sejam eficazes é necessário saber para onde direcionar os esforços de enfrentamento. Ela explica que cada município é responsável por notificar casos suspeitos e confirmados.

Esta notificação deve ser realizada por meio do Formsus – formulário do MS –, no caso de notificação de suspeita de Zika, e no Sistema de Informações de Agravos de Notificação (Sinan) para as demais doenças. “Através dos sistemas, o Estado supervisiona e presta a assistência necessária aos municípios”, comentou a gerente.

O envolvimento e a parceria entre Estado e municípios no combate ao mosquito transmissor é relevante, porém, a população é a melhor parceria que se pode firmar. “Cada um fazendo sua parte, mantendo o quintal limpo, recebendo os agentes de saúde em casa, ainda é umas das formas mais eficazes de eliminar o mosquito Aedes aegypti”, complementou.

Com informações da Secom