Cotidiano

Delegacia Geral vai se reunir com CRM e CRO para discutir situação do IML

Uma plenária estava marcada para hoje (19) à noite no CRM e com a participação do CRO e MP, para discutir possível interdição do IML, mas foi adiada para aguardar a reunião com a DG

Uma possível interdição do Instituto Médico Legal (IML) que poderia ser discutida hoje (19) em plenária extraordinária do Conselho Regional de Medicina (CRO) juntamente com o Conselho Regional de Odontologia (COR) e o Ministério Público Estadual terá que ficar para outro dia.

Tudo porque o CRM decidiu adiar a plenária marcada para às 19h30 desta terça-feira para atender uma solicitação da Delegacia Geral para se reunir, na próxima quinta-feira (21), com os três órgãos com o objetivo de discutir os problemas apontados no relatório quanto à situação precária que se encontra o IML.

“Nosso objetivo é solucionar os problemas que foram detectados no IML. Não queremos tomar uma atitude drástica que seria a interdição. Mas, também, não podemos ficar de braços cruzados”, disse o presidente do CRM, Alexandre Marques,.

De acordo com a assessoria do Conselho, o objetivo da plenária era discutir a interdição dos serviços médicos e odontológicos do Instituto. E o assunto só chegou a esse ponto após o flagrante dado, em novembro do ano passado, pelo Ministério Público Estadual, que encontrou corpos na área externa do Instituto e ossadas em caixas de papelão, armazenados de forma inadequada.

Após essa denúncia, o CRM e o CRO fizeram uma vistoria conjunta no IML e um relatório com o diagnóstico do local foi elaborado e entregue o governo do estado. No relatório, os conselhos deram um prazo de 15 dias para que as medidas sugeridas foram providenciadas. O documento foi protocolado na Casa Civil e entregue a autoridades competentes no dia 28 de dezembro.

No entanto, passados 20 dias após a entrega do relatório uma nova visita da Comissão do CRM voltou a acontecer ontem “e verificou que quase nada foi mudado, e que a situação permanece caótica”.

“Do jeito que está o IML não pode continuar. Desde novembro temos oferecido ajuda nos colocado à disposição, mas temos que cobrar o que foi prometido e o que é necessário. Nesse entendimento, a Comissão que acompanha este caso ouvirá o que o Estado tem a falar e em seguida decidiremos sobre a interdição”, explicou Alexandre.

Com informações do CRM