O Comandante do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR), coronel Edivaldo Amaral, informou que o edital de seleção para a contratação em caráter emergencial de 150 brigadistas já foi encaminhado à Procuradoria-Geral do Estado (PGE).
“Nesta segunda-feira, 25, o procurador nos entrega, daí vamos começar a fazer o recrutamento no interior. Os candidatos passarão por teste físico e inspeção de saúde. O objetivo é que até o início de fevereiro estejamos com esse efetivo em condições de trabalhar”, assegurou, acrescentando que no sábado a escala de plantão foi reduzida para 24 por 24 para aumentar a capacidade de resposta dos bombeiros.
O comandante explicou ainda que já foram elaboradas as minutas de ofícios solicitando ao governador do Amazonas, José Melo, e ao general Mansur, do Exército Brasileiro, apoio de contingentes de brigadistas.
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA
De acordo com o comandante, foram registrados 2.400 focos de calor somente nesse sábado, 23, no Estado. Segundo os Bombeiros, os números refletem o agravamento da estiagem. Na sexta-feira, 22, o governo decretou situação de emergência em Alto Alegre, Amajari, Cantá, Mucajaí, Caracaraí, São Luiz, Rorainópolis, Bonfim e Normandia.
Quanto a Caroebe, São João da Baliza, Iracema e Uiramutã, o comandante afirmou que os municípios “ficaram fora porque estão providenciando a documentação com as informações”.
O comandante ressaltou ainda que o calendário de queima já estava autorizado em Caroebe, Rorainópolis e São Luiz, mas foi suspenso pela Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh) na sexta-feira. De acordo com ele, agora é preciso fiscalizar.
INCÊNDIOS CRIMINOSOS
Sobre incêndios criminosos e a queima de pontes que ocorreram no sábado em Campos Novos e na região do Itã, em Caracaraí, o coronel afirma que há a informação de que uma pessoa de moto ateou fogo.
“A guarnição ainda correu atrás, mas não conseguiu pegar. Estamos apurando. Vamos conversar com a delegada Haydée Magalhães para montarmos uma equipe com a Cipa (Companhia Independente de Policiamento Ambiental) para tentar inibir esse tipo de ação”, esclareceu.
Com informações da Secom