Cotidiano

Homologados em concurso da Sesau realizam manifesto contra novas contratações

Segundo os manifestantes, o protesto surgiu em razão de possíveis novas contratações de terceirizados para a rede estadual de saúde

Um grupo de mais de 200 candidatos da lista de espera do concurso público da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) planejam um manifesto para esta segunda-feira, 25, a partir das 14h, em frente à sede do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), localizado na Avenida Santos Dumont, bairro São Pedro, zona Leste da Capital.

Realizado em 2013, o concurso foi promovido para diversas categorias da área de saúde e teria o prazo para término em 2015, mas foi prorrogado por mais dois anos.

De acordo com Gisele Oliveira, aprovada no cargo de auxiliar de serviços de saúde de nível fundamental, o manifesto surgiu em razão de possíveis novas contratações de terceirizados para a rede estadual de saúde.

“Se eles estão contratando pessoal terceirizado por que não contrata os que estão na lista de espera?”, questionou. “A nossa luta é essa. Se ela (a governadora Suely Campos) quer colocar um pessoal, que ela chame a gente”, reclamou Gisele.

O grupo inclusive chegou a acionar o MPRR e uma audiência com a Promotoria está marcada para à tarde desta segunda. “Nós tivemos uma primeira reunião e entregamos provas e fomos ouvidos. Depois ficou marcado que o Ministério Público entraria em contato com o Governo e depois nos daria uma resposta”, afirmou Gisele.

OUTRO LADO

Em nota, o Governo do Estado informou que a prorrogação do concurso público realizado em 2013 para a Sesau “é uma evidência de que a Administração tem a intenção de convocar os candidatos da lista de espera, como já tem feito”.

Segundo a nota, os candidatos aprovados no limite de vagas serão convocados dentro do novo prazo de vigência do concurso, conforme a necessidade da Administração Pública, como está previsto em edital. “Portanto, a informação de contratação de profissionais de Saúde de forma terceirizada – à exceção dos serviços médicos – é infundada”, concluiu o Governo.