Política

Evangelista defende manutenção de PCCR aprovado na Assembleia

Os parlamentares têm até 30 dias, a partir do dia 15 deste mês, para analisar os vetos do Executivo

“Não tem como eu, enquanto professor, ser contra professor”, declarou o vice-presidente da Comissão de Educação, deputado Evangelista Siqueira (PT), ao se referir aos vetos da governadora Suely Campos (PP) ao Plano de Cargos, Carreiras e Remunerações (PCCR) da Educação Básica do Estado.

Os parlamentares têm até 30 dias, após a abertura do ano legislativo, dia 15 deste mês, para analisar os vetos do Executivo. Mas o deputado antecipou que mesmo sendo da base aliada ao Governo, vai trabalhar para que a proposta aprovada por unanimidade na Assembleia Legislativa de Roraima seja mantida.

“Nós vamos analisar veto por veto. Mas de antemão, eu afirmo que ao aprovarmos o PCCR da Educação, nós tínhamos a convicção da possibilidade de ele vir a ser efetivado em plenitude”, assegurou Siqueira.

A mensagem governamental com os 19 vetos foi encaminhada à Assembleia Legislativa, dia 21 de janeiro. Entre as propostas vetadas pelo Executivo têm a que se refere ao concurso público para professor de escolas indígenas e a não incorporação da GID (Gratificação de Incentivo à Docência) ao salário dos docentes com contratos de 25 horas.

EDUCAÇÃO BÁSICA

O PCCR dos servidores da Educação Básica de Roraima foi aprovado ano passado, durante sessão extraordinária, dia 21 de dezembro, com 35 emendas, sendo 30 de autoria da relatora Lenir Rodrigues (PPS) e cinco da deputada Aurelina Medeiros (PSDB).

A aprovação do projeto evitou a continuidade da maior greve dos profissionais da Educação do Estado, que durou mais de 70 dias. A primeira versão do PCCR enviado pelo Governo, não contemplava a Educação Indígena e, por isso, foi devolvido ao Executivo.

Com informações da Assembleia Legislativa.