Projeto concede CNH de forma gratuita

O projeto “Primeira Habilitação para o Transporte”, realizado pelo Serviço Social do Transporte (Sest) e o Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte (Senat), concede a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) na categoria B de forma gratuita para jovens de baixa renda. O objetivo é ampliar a empregabilidade e qualificar para ingresso no mercado de trabalho e atuação no setor de transporte. 

O projeto, totalmente financiado pelo Sest/Senat, concede a CNH tanto para quem não possui CNH de nenhuma categoria quanto para quem já tem a categoria A e deseja fazer a adição da categoria B. Conforme a coordenadora de Desenvolvimento Profissional da entidade, Luana Trindade, a ideia surgiu em 2013, porém as 500 vagas ofertadas não foram totalmente preenchidas e em 2014 foi feita uma nova tentativa.

“Em 2014, abrimos novas inscrições e, em pouco tempo, mais de duas mil pessoas se inscreveram, porém o número de vagas era limitado, pois eram vagas remanescentes, ou seja, sobra das vagas não preenchidas na seleção anterior do projeto”, relatou.

Participaram do projeto alunos de 18 a 27 anos com renda individual de até três salários mínimos. Segundo a coordenadora, a seleção dos inscritos foi feita em Brasília. “Os dados dos inscritos vão todos para Brasília, onde é feita a triagem no Departamento Executivo”, explicou. O projeto está em fase de conclusão e ainda não há previsão de abertura de novas vagas.

A ação incentiva a continuidade da formação de jovens para atuarem na área de transporte. Para isso, o Sest/Senat ofereceu um curso de formação específica, etapa obrigatória do projeto. “Só depois que o aluno é aprovado nesta etapa ele é mandado para a autoescola, que já começa a emitir as taxas, custeadas por nós, e então o aluno passa pelo mesmo processo que há nas autoescolas, com aulas teóricas e práticas”, frisou a coordenadora.

Patrícia Laurinda, ex-aluna do projeto, é uma das 100 pessoas beneficiadas que já estão com a CNH em mãos. “O preço para tirar a habilitação hoje em dia é muito caro, então foi muito importante ter conseguido esse benefício, principalmente por ser de baixa renda. É algo que contribuiu para minha vida pessoal e também profissional. Não tivemos nenhum custo, só bastou ter dedicação ao curso”, frisou. (N.N)