Cotidiano

Prédios abandonados em Baliza servem de criadouros de mosquito

 

Um servidor público de São João da Baliza, Sul do Estado, denunciou que espaços públicos abandonados naquele município servem como criadouros de mosquitos, depósitos de lixo, além de abrigo para usuários de entorpecentes. Marco Antônio Nascimento, de 45 anos, morador da localidade há 34 anos, disse que o apelo parte de muitos moradores que se sentem incomodados com a situação e são obrigados a conviver próximos a esses locais.

Segundo o denunciante, a sujeira passa a sensação de insegurança aos moradores da região, principalmente neste momento em que o Brasil está mobilizado contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, chikungunya e zika vírus.

Conforme informações, além de uma creche municipal, no Centro, que estaria há quase 10 anos abandonada, com lixo, água acumulada e que serve para adolescentes fazerem uso de drogas, em outro ponto da cidade, no bairro Manoel Bezerra, conhecido como Mutirão, um parque aquático abriga uma piscina cheia de água suja e esverdeada proveniente de chuvas.

“A creche fica próxima ao hospital do município. Eu estive dentro do recinto e tinha até mesmo necessidades fisiológicas. Com o abandono, os locais acumulam sujeira, ratos, água empoçada nos ralos e muito mato”, ressaltou o servidor público Marco Antônio.

PREFEITURA – A Folha entrou em contato com a assessoria da Prefeitura de São João da Baliza, mas não houve respostas.