Cerca de vinte acadêmicos de Direito procuraram a Folha para denunciar que se sentiram prejudicados pela coordenação das provas do processo seletivo de formação de cadastro de reserva de estagiários de nível superior nas áreas de Direito e Informática.
As provas foram realizadas na manhã deste domingo, 13, pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 11ª Região (AM/RR), na Universidade Federal de Roraima (UFRR).
Segundo a acadêmica Cleidilene Lima Rodrigues, pelo menos 100 inscritos deixaram de fazer as provas por terem sidos impedidos de entrar no prédio. “A alegação dos porteiros é que estávamos atrasados e os portões se fecharam às 8h30 por ordem da juíza que preside o certame. “Mas as informações que consta no Edital é que deveríamos chegar com antecedência de 30 minutos antes de iniciar as provas que começariam às 9h”, disse. “Porém, no mural do TRT tem um informativo que a prova iniciaria as 9h30”, frisou.
Para a estudante de Direito, toda e qualquer mudança que exista na realização do seletivo tem que ser retificado, publicado no Edital e informado aos inscritos, o que para ela não aconteceu.
“Estamos no século 21 e não existe mais a ditadura de alguém querer modificar e fazer o que quer sem dar satisfação legal a quem de direito e nos sentimos prejudicados com essa decisão”, frisou.
OUTRO LADO
RORAIMA VERDE
Projeto para combater incêndios florestais do Corpo de Bombeiros é aprovado no BNDES
Projeto Roraima Verde aprovado no Fundo Amazônia, e receberá o recurso de R$ 45 milhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
Roraimense em tratamento contra câncer em Porto Alegre pede ajuda para se manter
Rosy Raynne trata um câncer de mama com metástase óssea desde 2021 em Porto Alegre e, recentemente, descobriu que a doença avançou para o fígado e a cabeça
A reportagem da Folha esteve no local durante a realização da prova para falar com a juíza Samira Márcia Zamagna Akel, presidenta da comissão do concurso seletivo e fomos informados por um dos coordenadores, que se identificou por Luiz Fernando, que a juíza só poderia atender a imprensa as 11h30, depois do encerramento as provas. A reportagem voltou as 11h20 e não havia mais ninguém no local.
Por telefone, Luiz Eduardo informou que as provas encerraram antes e que a juíza não atenderia a reportagem hoje. A Folhaweb também entrou em contato com a Assessoria de Comunicação do TRT e aguarda retorno.
Com informações de Ribamar Rocha
Matéria completa na edição impressa da Folha de amanhã, 14.
