Política

Deputado sugere criação de comissão para realizar levantamento sobre concursos do Estado

Objetivo do deputado estadual Jânio Xingu é identificar quais certames estão pendentes de convocação e posse

O deputado estadual Jânio Xingu (PSL) encaminhou requerimento à Mesa Diretora da Assembleia Legislativa de Roraima (ALE/RR) solicitando a criação de uma Comissão Especial Externa – Frente Parlamentar.

Objetivo é realizar um levantamento acerca dos concursos públicos promovidos pelo Governo do Estado, para identificar quais estão pendentes de convocação e de posse dos aprovados.

O levantamento também tem como objetivo cobrar do Executivo estadual a viabilização da convocação dos aprovados em razão de que o Governo necessita de recursos humanos, haja vista a justificativa do certame, à época, para a realização do concurso.

“Essa reivindicação é de vários jovens que fizeram os concursos do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar e que ainda não foram chamados. O Governo do Estado sequer consegue conversar com essas pessoas. Essa comissão fará um levantamento na Secretaria de Administração para saber em que pé está, ou se esses concursos estão sendo, pelo menos, prorrogados, para que os jovens não percam o dinheiro e o tempo investido”, justificou o parlamentar.

FUNDEB

O parlamentar também pediu à Mesa Diretora que solicite informações da Secretaria de Educação sobre a aplicação dos recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O pedido do deputado é baseado em denúncia feita pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Roraima (Sinter) à Assembleia Legislativa, em que entidade sindical pediu a instauração de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar possíveis irregularidades no Fundeb.

“Independente da CPI ir ou não em frente, pedi informação para saber o que é feito com os recursos do Fundeb, porque os professores entendem que esse Fundo é para aplicar diretamente no seu pagamento e na infraestrutura da Educação, e que isso não estaria sendo feito de maneira correta. O que queremos saber é para onde os recursos do Fundeb estão indo, se atendem realmente à Lei do Fundeb ou se está sendo usado de maneira indevida, o que é proibido”, argumentou.

Com informações da ALE.