Cultura

Artesanato roraimense é destaque em feira no Parque Anauá

Além de conhecer melhor a cultura roraimense, os visitantes poderão se deliciar com pratos típicos

Turistas e amantes do artesanato terão, a partir de hoje, 19, amplo espaço para apreciar e comprar peças típicas de Roraima. A 1ª Expoarrte (Feira de Artesanato) será aberta ao público às 17 horas, no Parque Anauá, e vai funcionar todos os finais de semana na antiga praça de alimentação, sempre com novidades até as 22 horas.

São 120 barracas que oferecerão peças produzidas por artesãos indígenas, rurais e urbanos. Entre os indígenas, serão expostas peças das etnias Macuxi, Taurepang, Wai-Wai e Wapixana.

A feira promete novidades toda semana, pois haverá rodízio entre os artesãos dos 15 municípios. Atualmente, a Setrabes (Secretaria Estadual de Trabalho e Bem-Estar Social), que é parceira no projeto, tem mais de 300 profissionais cadastrados, que já comercializam os produtos na Loja de Artesanato do Programa de Artesanato de Roraima, situada na sede da Setrabes, na avenida Mário homem de Melo, 2310, no bairro Mecejana.

“A Expoarrte é um dos grandes projetos do Governo de Roraima que fomenta não só a produção, mas também a geração de renda e valoriza o trabalho dos artesãos de todo o Estado. Hoje, o Parque Anauá, depois de revitalizado, voltou a ser frequentado pelas famílias roraimenses, sendo que aos finais de semana passam mais de oito mil pessoas por lá, e isso já garante público para os nossos artesãos”, disse a secretária da Setrabes, Emília Campos.

Segundo ela, a feira é uma oportunidade não só para que os artesãos aumentem suas rendas, mas também uma forma de atender à população com cultura, lazer e entretenimento. “A feira contará com apresentações culturais e uma praça de alimentação com comidas regionais. Nosso objetivo é nos tornar uma referência no segmento, onde roraimenses e turistas poderão comprar produtos da nossa terra”, complementou.

Os preços são um atrativo, pois os artesãos recebem incentivo do Governo do Estado no transporte e acondicionamento de algumas peças, com apoio da SEI (Secretaria Estadual do Índio), o que reduz o custo final. Os objetos, na maioria das vezes, são confeccionados em madeira, fibras e barro.

Segundo a secretária Estadual de Cultura, Selma Mulinari, a Feira é um sonho que vinha sendo acalentado há muitos anos. “Será uma feira permanente como existe em todos os Estados e acontecerá todos os sábados e domingos, uma forma de oportunizar aos artesãos a comercialização de seus produtos”, disse.

Além da feira de artesanatos, haverá comercialização de pratos típicos. O Parque Anauá será palco, também, a partir de abril, de aulas de dança e de capoeira, que vão acontecer todos os dias pela manhã e à tarde como opção de lazer e prática de esportes para a população.

INTERNET – Encontra-se em fase de teste a internet gratuita para os frequentadores do Parque Anauá. A ação faz parte de um programa de governo com objetivo de universalizar o acesso à rede em lugares públicos.

Feira será levada ao coreto do Palácio da Cultura

Até o início de abril, o coreto da Praça Dagmar Ramalho, no Palácio da Cultura Nenê Macaggi, receberá 30 barracas em um circuito de artesanato e comidas típicas. “Vamos começar com a Quinta Cultural, com happy hour, e na sexta-feira será a vez da Sexta do Rock. Serão dois dias que vamos oportunizar aos artistas e aos artesãos, em sistema de rodízio, para ocuparem esse espaço e, assim, vamos criando locais para trabalharmos com o artesanato”, disse Selma Mulinari.