O Instituto de Amparo à Ciência, Tecnologia e Inovação (Iacti) inaugurou ontem o primeiro Centro de Difusão Tecnológica (CDT) de Roraima. A ação ocorreu no Município do Cantá, a Centro-Leste do Estado. Segundo o diretor-presidente do instituto, Marcelo Nunes, o objetivo do centro é promover a profissionalização das cadeias de produção por meio da oferta tecnológica e formação de técnica dos produtores roraimenses. Esta é a primeira unidade voltada exclusivamente para o beneficiamento de mel no Estado.
Criado graças a um convênio com o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), a iniciativa deverá beneficiar cerca de 500 apicultores em todo o Estado, em especial os municípios Boa Vista, Cantá, Mucajaí, São Luiz do Anauá e São João da Baliza, segundo estimativas do instituto.
“O CDT era um projeto que já existia dentro do organograma da administração estadual, mas que, infelizmente, as outras gestões não deram prosseguimento. Vendo o grande potencial que o Estado possui no agronegócio, nós decidimos que era importante resgatar esse convênio e, após várias negociações, conseguimos retomar todas as ações dessa iniciativa e hoje estamos iniciando a sua execução definitiva”, destacou.
Segundo Nunes, o centro ficará sob responsabilidade da Cooperativa Agropecuária Coper5, entidade que foi selecionada por atender todos os requisitos impostos no edital do instituto e toda a produção será mecanizada. O projeto prevê ainda a construção de mais outros três centros, que deverão estar em funcionamento ainda este ano.
“Serão quatro CDTs em funcionamento no Estado. O que ficará responsável pela difusão da apicultura é o primeiro que estamos inaugurando hoje, aqui no Município do Cantá. Teremos ainda o de leite e derivados, que funcionará no Alto Alegre; o da fruticultura, em Caracaraí; e o de piscicultura, no Município de Mucajaí”, comentou.
O Iacti também está nos últimos preparativos para a inauguração do Parque Tecnológico de Apoio ao Agronegócio. A obra será entregue ainda este ano, devendo fortalecer todos os setores produtivos do Estado. “A obra fica atrás do Forródromo do Parque Anauá, que terá laboratórios, salas de aula, auditório e vai envolver todas as cadeias produtivas do agronegócio, passando por todos os setores”, frisou Nunes. (M.L)