A Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa vai acompanhar os resultados da operação Maçaranduba, realizada pelo Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Renováveis) na região Sul de Roraima.
Os integrantes da comissão também pretendem fazer um relatório sobre o resultado final, após divulgado.
A operação começou em janeiro, e conforme divulgou o Ibama, teriam sido aplicados mais de R$ 3,4 milhões em multas. Aprendeu-se também aproximadamente 1.050 m³ de madeira retirada ilegalmente, dois caminhões, uma carreta e nove motosserras utilizados na ação.
Por transporte ilegal de madeira e desmatamento foram autuadas 29 pessoas. O órgão de defesa ao meio ambiente também embargou mais de 520 hectares de terra e essas glebas não poderão mais ser usadas para a extração de madeira.
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“Sou totalmente favorável à Operação Maçaranduba porque sou contra a retirada ilegal de madeira para desmatar o Estado, pois traz prejuízo à região, ao Estado, já que, sendo ilegal, não há pagamento de imposto. Perdemos a madeira e fica um buraco na floresta, enfim, é um grande prejuízo para o meio ambiente”, disse o parlamentar, ao ressaltar que não apoia ações contra os produtores enquadrados na agricultura familiar.
O nome da operação é uma referência à madeira mais comercializada ilegalmente no Sul do Estado, a Maçaranduba.
