A senadora Ângela Portela (PT-RR) disse que o rompimento do PMDB com o governo da presidente Dilma, anunciado nesta terça-feira, por aclamação, foi um “show de cinismo” agravado pelas fortes suspeitas de corrupção que recaem sobre líderes da legenda e que tudo se encaminha para um grande acordo para emperrar a Operação Lava Jato.
“O PMDB ficou 13 anos no governo, ocupa sete ministérios e tem mais de 600 cargos na administração federal, muitos deles em nosso Estado. Ainda assim, num show de cinismo poucas vezes visto na política nacional, repete aos quatro ventos que não tem nada a ver com os problemas do governo”, criticou a senadora.
Após três anos, prédio da Secretaria de Educação é inaugurado
Atividades do setor de RH e central de matrículas no prédio devem iniciar a partir de amanhã
Baliza: Candidatura de Marcelo Jorge aparece como 'inapta' após decisão do TRE
Tribunal Regional Eleitoral de Roraima negou provimento ao recurso eleitoral de ex-prefeito
Para a parlamentar, o PMDB aposta na saída da presidente Dilma como forma de manter-se no poder, o que já faz desde a redemocratização, há pelo menos 30 anos. “Está se armando um grande acordo para que as investigações da Lava Jato percam força, depois da saída da presidente Dilma. Não por acaso, com o apoio dos líderes do PMDB, muitos deles gravemente implicados em denúncias de corrupção”, frisou a senadora. A parlamentar disse ainda que o PMDB pretende aplicar uma agenda conservadora, com fortes cortes em programas sociais, que prevê redução em gastos com saúde, educação e no programa habitacional “Minha Casa, Minha Vida”.
