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"A corrupção na administração pública agora é organizada, quase partidarizada. Uma barbaridade inaceitável" - Mário Covas

NÚMEROS

A confirmação do número de eleitores aptos a votar neste ano dá para ter uma noção de como os candidatos vão agir com relação a prioridades dos colégios eleitorais. São 299.558 eleitores que irão às urnas em 5 de outubro deste ano para escolher os candidatos a presidente, governador, senador, deputado federal e deputado estadual.

CAPITAL Como nos anos anteriores, a maior parte dos eleitores está na Capital, que concentra 63,66%, totalizando 190.698 pessoas. Mas os olhos dos candidatos também estão voltados para o interior do Estado, principalmente na região Sul do Estado, onde estão concentrados muitos dos eleitores.

INTERIOR 1 O segundo maior colégio eleitoral fica em Rorainópolis, Sul do Estado, onde estão  15.562 eleitores, representando 5,19%. Esse município vem sendo disputado pelos grupos políticos com mais intensidade desde 2010, quando o grupo governista passou a direcionar suas ações visando reverter números negativos nos últimos pleitos.

INTERIOR 2 Depois vêm dois municípios no Centro-Sul do Estado, Caracaraí (12.181) e Mucajaí (10.882). Essas cidades também entraram na pauta de desafio dos grupos, pois a oposição ganhou terreno nos pleitos anteriores e a população, nos últimos meses, tem se mostrado insatisfeita. Parlamentares governistas acabaram se engalfinhando na disputa por votos por lá nas últimas campanhas eleitorais.

MENOR O menor colégio eleitoral está em São João da Baliza, no Sul do Estado, com 4.668 eleitores. Embora o eleitorado pareça inexpressivo, vem de lá as disputas mais ásperas. É uma região tratada como curral eleitoral de um parlamentar governista que já esteve passeando na oposição em pleitos passados.

MULHERES Os candidatos já estão sabendo que terão mostrar prioridade com as mulheres, pois este ano elas são maioria do eleitorado Roraimense. Os dados estatísticos mostram que elas totalizam 151.771 eleitoras, representando 50,66% do total. Os homens representam 49,33%, ou seja, 147.780 eleitores.

JOVENS Neste ano, houve uma queda no número de eleitores jovens com voto facultativo, aqueles que têm 16 e 17 anos. Em 2010, eram 9.897 e, em 2014, são 9.618 aptos a votar nessa faixa etária. A diminuição do eleitorado jovem ocorreu em todo o país. Em 2010, eram 2.391.352 e, em 2014, são 1.638.751.

IDOSOS Conforme os dados divulgados pelo Tribunal Regional Eleitoral, o número de idosos subiu de 24.936, em 2010, para 30.008, este ano. A faixa etária predominante nas eleições de 2010 e neste ano está entre 25 e 34 anos, com um total 80.305 eleitores.

PREMIAÇÃO 1 A Folha foi convidada para prestigiar a solenidade do Prêmio CNI de Jornalismo 2014, realizada na noite de terça-feira, em Brasília, pela Confederação Nacional da Indústria.   Uma reportagem multimídia foi a grande vencedora, elaborada pela Folha de São Paulo online, demonstrando a nova tendência do jornalismo a partir do avanço da internet.

PREMIAÇÃO 2 A reportagem elaborada por 10 meses por uma equipe de 15 jornalistas tratou sobre a construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará, a terceira maior do mundo. Todos os detalhes da grandiosa obra foram abordados em 24 vídeos, 55 fotos, 18 infográficos e até um game.

DIÁLOGO 1 A Folha também participou do Diálogo da Indústria com Candidatos à Presidência da República, em Brasília, que ocorreu durante todo o dia de ontem, realizado pela CNI. O evento contou com a participação da presidente Dilma (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB).  Eles falaram de seus planos de governo e ainda responderam a perguntas de lideranças da indústria.

DIÁLOGO 2 Os candidatos receberam os 42 estudos que a CNI organizou com a ajuda de líderes empresariais, especialistas e representantes das associações e federação da Indústria. Esses estudos fazem parte das Propostas da Indústria para as Eleições 2014, que traça os diagnósticos do cenário atual e fazem propostas de melhoria do ambiente de negócio brasileiro.

DIÁLOGO 3 A proposta de número 42 fala de desenvolvimento regional, apontado como crucial para o avanço do crescimento do Brasil. A CNI defende uma adequação do sistema tributário brasileiro, com isenções e redução de tributos em áreas com menor desenvolvimento e a criação de um sistema de financiamento para o desenvolvimento regional, de forma desburocratizada, priorizando iniciativas condizentes com o desenvolvimento sustentável.

MILHARES Como se diz popularmente, os políticos não “batem prego sem estopa”. Eles se recusaram a fixar um limite para contratação de cabos eleitorais e, por isso, está aberta a temporada de contratação desse tipo de ativista político. Nas últimas semanas, tem uma coligação que está cadastrando milhares de pessoas para receberem uma quantia todo mês.

CRITÉRIO O critério da escolha é o número de eleitores existentes na casa onde mora o contratado. Dependendo, o valor da mensalidade pode aumentar. Sem dúvida é a forma mais deslavada de compra de voto sob os olhos da Justiça Eleitoral. Não foi a toa que nas Eleições de 2010 teve uma candidata que, na prestação de conta, declarou ter contratado 10 mil cabos eleitorais. Um número equivalente ao da então candidata do PT à Presidência Dilma Rousseff.