Por volta das 11h30 de ontem, o frentista Elino Feitosa, de 33 anos, foi morto com dois tiros à queima roupa em um posto de combustíveis na Avenida Carlos Pereira de Melo, no bairro Caimbé, zona Oeste, onde ele trabalhava há menos de um ano. De acordo com testemunhas, um homem se aproximou e efetuou dois disparos de revólver contra a vítima, que morreu na hora.
O criminoso fugiu em um carro Gol preto, que estava parado próximo ao local do crime. O gerente do posto não soube informar se o funcionário teria se envolvido em alguma confusão, mas que trabalhava corretamente. Elino Feitosa deixa uma esposa e dois filhos pequenos, um menino e uma menina.
A equipe da Polícia Militar disse que talvez o motivo do homicídio seja acerto de contas. “Não temos muita informação e nem podemos afirmar nada agora, mas as características do crime parecem ser acerto de contas, haja vista que não houve situação de roubo”, disse o tenente Silva Santos, do 1º Batalhão da Polícia Militar, que estava responsável pela coleta das primeiras informações do assassinato.
Rapidamente o local se encheu de curiosos, mas a polícia fez isolamento da cena para aguardar a chegada da perícia da Polícia Civil. Uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ainda se deslocou para o local do homicídio, mas a vítima já estava sem vida.
Um dos colegas que trabalhava com a vítima afirmou que achava o local meio perigoso e que hoje seria seu último dia trabalhando no posto. “Eu já tinha pedido demissão mesmo, agora que não volto atrás”, disse.
O Instituto de Medicina Legal (IML) foi acionado para remover o corpo, para realizar a necropsia, que aponta a causa da morte. A família da vítima esteve no IML na tarde de ontem para providenciar a liberação do corpo. A polícia continua fazendo buscas pelo suspeito do crime, que tem características físicas de um homem branco, baixo, que no momento do homicídio usava óculos amarelos, camiseta azul e bermuda cinza. As investigações estão a cargo da Delegacia-Geral de Homicídios (DGH).