Desde janeiro os planos de saúde são obrigados a cobrir as despesas com testes rápidos para detectar dengue e febre chikungunya, duas das doenças transmitidas pelo mosquito aedes aegypti. A determinação é da Agência Nacional de Saúde (ANS), que atende ao pedido de vários órgãos de defesa do consumidor.
A determinação não está sendo tão divulgada e muitos pacientes, sem saber, acabam pagando pelos exames, que custam em média duzentos reais. Sônia Amaro, superintendente institucional da Proteste, entidade de defesa dos direitos do consumidor, orienta o que a pessoa deve fazer se tiver dificuldades para que o plano de saúde pague pelos exames rápidos de dengue e chikungunya.
“A gente sabe que na prática o consumidor vai sim sofrer e passar por alguns problemas, no sentido de num primeiro momento ter esse procedimento negado. A gente sabe que na prática, infelizmente, acontece isso, por isso que eu dei essa orientação: se não conseguir resolver fazendo uma reclamação na empresa, as pessoas devem procurar não só o serviço de atendimento ao consumidor da empresa, mas também a ouvidoria; se não conseguir uma solução, procure os órgão de defesa do consumidor”, disse a superintendente.
Sônia Amaro informou que a proteste já pediu à ANS que os planos de saúde sejam obrigados a bancar também os testes para saber se a pessoa está infectada pelo vírus zika. Acesse o endereço eletrônico da entidade de defesa do consumidor.
Com informações da Agência do Rádio.