Um levantamento feito pela Secretaria Municipal de Saúde (Sesau) de Rorainópolis, Sul do Estado, verificou uma diminuição considerável no número de casos registrados de malária e dengue em toda a região. De acordo com o levantamento, nos primeiros meses desse ano foram 256 casos de malária e 17, de dengue. No mesmo período do ano passado, foram 731 casos de malária e 87, de dengue, uma diminuição nos casos de malária de 63% e de 80% nos casos de dengue.
Para o secretário adjunto de Saúde, Elson Souza, os números são animadores e devem-se ao intenso trabalho para eliminar os focos de criação do mosquito anófeles, que também é conhecido como “mosquito prego”, transmissor da malária; e Aedes aegypti, que transmite dengue, zika vírus e chikungunya.
“Nossa preocupação maior é que os agentes de combate a endemias intensifiquem os trabalhos de combate aos mosquitos transmissores dessas doenças. Mas gostaria de deixar um alerta a toda população para que não deixe água parada em vasos, pratos ou garrafas plásticas. Se você escavou poços ou fossas, lembre-se de cobri-los para que os mosquitos da malária e dengue não se criem, e assim vamos ter uma cidade livre dessas endemias”, disse a adjunto.
Segundo o responsável pela equipe de combate à malária, João Marcos Ribeiro Costa, as estratégias de prevenção e combate são feitos periodicamente e mais expressivos nos bairros Portelinha e Pantanal, onde ocorrem as maiores incidências da doença. “Estamos procurando sempre utilizar os recursos que temos, como carro fumacê, agentes de combate a endemias e todos os veículos de comunicação que dispomos para que possamos vencer essas doenças de forma mais satisfatória”, enfatizou.
De acordo com o responsável pela equipe de combate à dengue, Raimundo Lopez, no período de estiagem tem havido um controle de proliferação da doença, mas isso não é motivo de relaxamento por parte da população. “Hoje a dengue em nosso município está estabilizada, mas as chuvas estão chegando e, agora, o cuidado deve ser redobrado, pois é nesse período que o Aedes aegypti mais se prolifera”, frisou. (J.R)