O carro de Flávio Araújo, de 29 anos de idade, natural do Maranhão, que está desaparecido desde a sexta-feira, 15, foi encontrado na noite de terça-feira, 19, carbonizado na Avenida das Indústrias, no bairro Governador Aquilino Mota, mais conhecido como Distrito Industrial, zona Sul da cidade. No veículo, um Fiat Siena, de cor vermelha, foi localizada uma bermuda queimada do jovem. O carro estava em uma avenida próxima à margem do Rio Branco.
A delegada Magnólia Alves, diretora do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que a procura por Flávio Araújo continuará, inclusive nas águas do Rio Branco, e que uma das linhas de investigação trabalhada é a de latrocínio, roubo seguido de morte. A polícia pede que, se alguém souber de alguma informação que possa ajudar encontrar o jovem, que entre em contato com os familiares pelos telefones (95) 3626-1443 e 99117-4224.
DESAPARECIMENTO – O jovem Flávio Araújo, de 29 anos, saiu de casa em seu carro, um Fiat Siena vermelho na noite de sexta-feira, 15, e não deu mais notícias. De acordo com a mãe do estudante, quem tem 72 anos, o filho trajava uma camiseta vermelha e uma bermuda social branca.
“Eu só peço à pessoa ou às pessoas que estão com ele, que nos dê alguma notícia, que entre em contato. Eu e o resto de nossa família dependemos dele. É um menino muito bom, nunca se meteu em confusão, tem amigos em muitas cidades”, disse.
Ainda conforme a mãe do jovem, ele estava cursando pós-graduação e é formado em Serviço Social, além de administrar uma loja de confecções indianas. “Quando ele saiu de casa, por volta das 22h30, ele havia recebido um telefonema de um homem, o qual não sei de quem se trata. Após essa ligação, ele me disse que sairia rapidamente, e que não demoraria. Toda nossa aflição começou daí, dessa ligação”, disse.
Os familiares e amigos afirmam que o jovem nunca havia feito isso, de sair e não dar notícias para a mãe. “Ele é um rapaz muito querido e muito responsável. Estamos muito aflitos por alguma informação sobre ele. Espero que esteja bem”, disse uma amiga que não quis se identificar. (T.C)