Conforme boletim do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), no mês de setembro o desmatamento da Amazônia Legal chegou a 402km2. Roraima aparece em penúltimo lugar, sendo responsável pela destruição de 4% da área total apontada pelo documento, à frente apenas do Estado de Tocantins, que registrou 1%. Nas três primeiras colocações aparecem Rondônia, Pará e Mato Grosso.
O monitoramento foi realizado em 93% do território da Amazônia Legal. Os dados foram levantados em setembro, que é considerado o segundo mês do calendário oficial de medição do desmatamento. Este período é escolhido devido à quantidade reduzida de chuvas e a intensa atividade agrícola.
Rondônia foi o Estado mais afetado e registrou 33% de toda a derrubada de árvores apontada pelo Imazon. Em segundo lugar aparece o Estado do Pará, com 23%, seguido de Mato Grosso (18%), Amazonas (12%), Acre (10%), Roraima (4%) e Tocantins (1%).
Houve um aumento de 290% em relação a setembro de 2013, quando o desmatamento somou 103 km2. Porém, naquele ano, foram analisados 78% da área total da Amazônia Legal. A cobertura de nuvens na época impediu que algumas áreas como o Estado de Roraima fossem analisadas.
Conforme o boletim, as áreas degradadas e desmatadas somaram 624 km2. “Em relação a setembro de 2013 houve um aumento de 3.797%, quando a degradação florestal somou 16 quilômetros quadrados”, informa o documento.
Para emitir o boletim do desmatamento o Imazon utiliza o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD), que emprega imagens dos mesmos sensores e satélites utilizados pelo Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), que fornece ao governo federal informações sobre novas áreas de desmatamento na Amazônia.
Entretanto, as metodologias utilizadas pelo Imazon e pelo Inpe são diferentes. Os dados de desmatamento do Deter para setembro ainda não foram divulgados pelo Governo Federal. (I.S)
Cotidiano
Roraima é o penúltimo em desmatamento
Estado de Roraima foi responsável pelo desmatamento de 4% da área analisada