Após integrantes do Primeiro Comando da Capital (PCC) fazerem agentes penitenciários e enfermeiros de reféns, no presídio do Amazonas, o Governo de Roraima decidiu aceitar que três presidiários desta facção criminosa fossem transferidos para a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (Pamc), no início da semana.
A alegação do governo é que estaria “colaborando com o Estado vizinho para poupar as vidas desses servidores que estavam sendo ameaçados de morte”. O pedido para que fossem transferidos para Roraima foi uma das exigências para liberarem os reféns durante o motim.
Após liberarem os agentes penitenciários e enfermeiros que estavam reféns, durante uma rebelião no presídio do Amazonas, na noite de terça-feira, os três integrantes do PCC foram transferidos para Roraima. Eles estavam no Centro de Detenção Provisória Masculino (CDPM), localizado no Km 8 da BR-174. É o mesmo presídio de onde fugiram 39 presos na noite de segunda-feira, por um túnel de 11 metros.
Assim que os presos do Amazonas chegaram ao Estado, um grupo de desconhecidos foi até a Pamc, onde os integrantes do PCC do Amazonas estão, e jogaram correntes na rede de alta tensão do presídio, na noite de quinta-feira, 05, na tentativa de provocar um apagão. Esta seria uma tática para facilitar uma possível nova fuga em massa.
GONVERNO – O Governo do Estado afirmou, por meio de nota enviada à imprensa, que em ocasiões o Estado do Amazonas contribuiu para outras situações quando solicitados, por isso decidiu aceitar o pedido de transferência. A nota afirma que a decisão é em “caráter provisório” e que mais detalhes serão repassados para a imprensa na segunda-feira, 09. Na mesma nota, o Governo nega a existência de tentativa de fuga. (T.C)