O senador Telmário Mota (PDT-RR) foi o décimo segundo parlamentar a discursar e o primeiro a defender a presidente da República, Dilma Rousseff (PT), manifestando-se contra o impeachment na tarde de hoje (11). Telmário, que integrou a comissão especial de impeachment no Senado, é o primeiro de Roraima se pronunciar.
Ângela Portela (PT-RR) é a décima sétima inscrita e deve defender a permanência de Dilma Rousseff no cargo. O nome de Romero Jucá (PMDB-RR) não consta na lista de 68 senadores inscritos para falar na sessão em que será decidida a admissão ou não da abertura de processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.
A votação poderá ser acompanhada pela TV Senado, canal 57.1, que está com sinal aberto.
ETAPAS
Relator e defesa
Após a manifestação dos senadores, o relator do parecer sobre o processo de impeachment, Antonio Anastasia (PSDB-MG) falará também por 15 minutos e depois o advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que faz a defesa de Dilma. Anastasia é favorável a admissibilidade do processo.
Orientação de bancada
Os líderes partidários não farão o tradicional encaminhamento de votações por se tratar de um julgamento, e não da aprovação de propostas.
Votação
Os senadores votarão no painel eletrônico do Senado e não vão justificar o voto, nem falarão antes de votar. Cada senador pode votar sim, não ou se abster. Após a conclusão da votação, o painel será aberto e o resultado anunciado.
Afastamento
Se os senadores decidirem pela admissibilida do processo de impeachment da presidenta, Dilma Rousseff deverá ser afastada por 180 dias. O quórum mínimo para votação é de 41 dos 81 senadores (maioria absoluta). Para que o parecer seja aprovado, é necessário o voto da maioria simples dos senadores presentes – metade mais um. O presidente do Senado só vota em caso de empate.
Com informações da Agência Senado e Agência Brasil.