Para esta sexta e sábado, 20 e 21 de maio, o Sesc Amazônia das Artes inicia a programação da categoria cinema com a exibição de 11 curtas produzidos nos dez estados envolvidos no Sesc Amazônia das Artes. O público poderá conferir produções cinematográficas, às 19h, no CineSesc (Sesc Mecejana).
Após a exibição dos curtas, momentos de interação serão promovidos para discussão e abordagens sobre o processo de produção dos filmes. A ideia é fortalecer o caráter dinâmico que propõe o Sesc Amazônia das Artes com debates comandados por diretores contemplados nesta edição do projeto.
Amanhã (20) quem vai comandar o debate será Francisco Crispim, do estado do Piauí. Já no sábado, será a vez de Thiago Briglia, diretor roraimense que representa o estado com seu documentário “Arqueiros”.
Francisco Eduardo Alves Crispim – É sócio da empresa Madre Filmes Ltda, tem experiência nas áreas de direção, edição, animação gráfica e pós-produção de vídeos publicitários e documentários, trabalho fotográfico com participação em exposições e mostras. Premiado no Brasil e nos EUA com a direção do curta 8zero8.
Thiago Chaves Briglia – Cineasta, 32 anos, formado em Direção Cinematográfica pela Academia Internacional de Cinema de São Paulo. Também tem formação em Comunicação Social, com habilitação em Jornalismo, pela Universidade Federal de Roraima. Estreou no cinema com os documentários “Nas trilhas de Makunaima” (2007) e “Roraimeira – expressão amazônica” (2009), com prêmios do Programa DocTV Brasil. Atualmente leciona nas disciplinas de Cinema e Tv, no curso de Publicidade da Faculdade Estácio Atual da Amazônia e trabalha na finalização do curta de ficção “Fronteira em Combustão” (2016), selecionado pelo prêmio de produção Amazônia Cultural, do Ministério da Cultura.
Campanha Sesc “Um brinquedo, um sorriso” – Para esta edição, o Sesc está convocando toda comunidade a participar da Campanha Sesc “Um brinquedo, um sorriso”, projeto que atende comunidades indígenas com a doação de brinquedos novos no Natal. A campanha está com um ponto de arrecadação durante a programação do Amazônia das Artes.
Confira a programação desta sexta, 20 de maio:
Filme: “Arqueiros” – 18 min – Classificação Livre
Documentário – Thiago Briglia (Roraima)
Exibe jovens da etnia indígena Macuxi, fortemente impactados pela cultura urbana, em virtude das proximidades da comunidade com a capital Boa Vista, participam de oficina de produção de arco e flecha e aprendem técnicas de arquearia tradicional indígena.
Filme: “A Rosa” – 28 min – Classificação 12 anos
Ficção – Dominique Allan (Amapá)
Um adolescente, chamado Carlos busca por diversão como todos em sua idade, mas enfrenta dificuldades ao se relacionar com outros, devido sua deficiência auditiva. Carlos sofre bullyng e é descriminado pelos rapazes de sua idade. Marcado por esses enfoques, a dinâmica na trama trás os dilemas que possui algum tipo de deficiência, necessidade ou atenção especial.
Filme: “A Rua – O Corpo Urbano” – 10 min – Classificação Livre
Documentário – picolé de Massa (Amazonas)
O corpo urbano é um projeto de documentário que aborda como objeto de arte uma intervenção urbana pautada no movimento. A música negra em suas diversas vertentes é a razão deste projeto. Reúne festa, dança e celebração do Hip Hop em cenas gravadas nos municípios do Amazonas: Manaus, Presidente Figueiredo e Manacapuru reunindo festa, dança, ocupação de espaço urbano em uma grande atividade de celebração do Hip Hop.
Filme: “Chiaroscuro” – 8 min – Classificação Livre
Animação – Daniel Drummond (Maranhão)
Enquanto dois organismos competem pela única luz na escuridão, sua história revela a natureza volátil do poder. Esta produção é resultado de um trabalho de conclusão de curso, exibido em festivais ao redor do mundo, incluindo Cinequest e Anima Mundi. Recentemente, venceu o primeiro lugar no Oscar Estudantil da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas em Los Angeles.
Filme: “Ele sempre esteve certo” – 20 min – Classificação 14 anos
Ficção – Luiz Marchetti (Mato Grosso)
A intenção é levantar dois desafios, a criação de uma ficção ‘para e sobre’ adolescente sem banalizar a adolescência, e apresentar um índio sem a figura heróica e com ideais atuais. O romance de férias inicia com uma armadilha de passarinho. Não tornar trivial nenhum desses dois personagens e ainda promover o que admiram na ‘genuinidade da adolescência’ e na genuinidade que prevalece em muitas aldeias indígenas, é o ponto de desencontro de Ele esteve sempre certo.
Filme: “Encantada do Brega” – 14 min – Classificação Livre
Ficção – Leonardo Augusto (Pará)
O curta metragem leva o público para uma imersão nas cores e sons da periferia de Belém. Por ser tão ritmado quanto as batidas das aparelhagem de som, é um recorte da cena cultural paraense atual e o primeiro musical de tecnomelody da história.