Será inaugurado nesta quarta-feira (1°) o Viveiro Agroflorestal Cláudio Delai, localizado na Usina Termelétrica Oliveira, na região do Monte Cristo, em Boa Vista. A inauguração está marcada para às 16 horas. O novo espaço trata-se de uma compensação ambiental definida em acordo com a Oliveira Energia e a Fundação Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Femarh).
A capacidade do viveiro é de até um milhão de mudas que serão distribuídas aos produtores a partir do segundo semestre deste ano. “Essas mudas serão distribuídas para recuperação de Áreas de Proteção Permanente e também para produtores. Assim, além de recuperar áreas degradadas, vai gerar renda com as mudas frutíferas”, explicou o presidente da Femarh, Rogério Martins.
A Fundação está coordenando um grupo técnico que conta com a participação da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), da Agência de Defesa Agropecuária de Roraima (Aderr) e da Superintendência Federal de Agricultura (SFA).
O grupo é responsável pela elaboração de projetos para a agricultura familiar, com o objetivo de recuperar as Áreas de Proteção Permanentes, e áreas de reservas legais, com plantio frutífero que além de recuperar o local, vai gerar renda para o produtor.
A área de cultivo é uma compensação ambiental, ou seja, quando a empresa faz algum trabalho que envolve o meio ambiente, como forma de compensar os impactos causados pela ação. Essa compensação é uma exigência da Fundação para o licenciamento ambiental da usina.
Foi firmado um Termo de Compensação Ambiental (TCA) entre a Oliveira Energia e a Femarh, garantindo a construção desse viveiro. O local será gerenciado pela Fundação com o objetivo de recuperar áreas degradadas.
“Toda atividade gera impacto ambiental. Algumas são possíveis sanar o impacto, mas as que não são possíveis, tentamos diminuir com a compensação ambiental” explicou Martins, ao informar que o viveiro trabalha com mudas frutíferas e madeiráveis para atender agricultura familiar e dar sustentabilidade dentro da produção rural. O viveiro vai gerar 15 empregos diretos.
Fonte: Secom