Com a chegada do período de festas juninas em Boa Vista, que começou no último sábado, 18, e dura até o início do próximo mês, muitos turistas e pessoas do interior do Estado aproveitam para visitar a cidade. Conforme o Sindicato dos Hotéis, a expectativa da categoria é que, durante as festas juninas, a procura por vagas aumente e a ocupação dos quartos chegue a 90%.
Em Boa Vista, as festas juninas atraem centenas de pessoas todos os anos. Muitas delas aproveitam para celebrar a data com os familiares. A programação dos arraiais, tanto o da Prefeitura como o do Governo de Roraima, conta com shows musicais, apresentações de quadrilhas, comidas típicas e cotidianas, feiras de artesanato, além de outras atrações.
De acordo com o vice-presidente do Sindicato dos Hotéis em Roraima, Ricardo Peixoto, a expectativa é que o mercado melhore no final deste mês. “Ainda não observamos um crescimento nesses primeiros dias de junho e nem no mês passado, ou seja, o mercado está estável. No entanto, esperamos que o movimento cresça, a partir desta semana, com a chegada das festas juninas”, destacou.
Dados de anos anteriores mostram que o período junino impulsiona a procura por vagas em hotéis de Boa Vista. “Normalmente, nessa época do ano, a gente trabalha com até 90% de ocupação nos hotéis da Capital.
Inclusive, as reservas já começaram a serem feitas, mas ainda não se consolidaram, pois as pessoas ainda não estão nos quartos. O que podemos dizer é que a procura já começou”, comentou Peixoto.
Ele disse que, a partir do quarto mês do ano, o movimento começou a enfraquecer-se. “Em abril, tivemos uma redução no fluxo de pessoas e, consequentemente, de reservas. Para se ter uma ideia, na ocasião, fechamos com apenas 60% de ocupação. Antes disso, nós estávamos trabalhando com até 80%”, informou.
Para o vice-presidente do Sindicato dos Hotéis é importante que os empresários se mantenham confiantes. “Nós estamos otimistas, acreditando que com o período junino haja um crescimento de pelo menos cerca de 20% no número de ocupações para que possamos recuperar a perda que tivemos no mês de maio. Sabemos que esse percentual sobe todos os anos. Então esperamos que em 2016 não seja diferente”, concluiu. (B.B)