Os constantes assaltos a postos de combustíveis, na Capital, atormentam os proprietários, funcionários e prejudicam o comércio local. Conforme o Sindicato dos Postos de Combustíveis em Roraima (Sindipostos-RR), os estabelecimentos estão fechando as portas mais cedo devido à onda de violência que aumentou após as constantes fugas de presos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo.
O presidente do Sindipostos, José Neto, disse que na madrugada de quinta-feira passada, 16, houve uma série de assaltos. “Quatro postos sofreram com a ação dos criminosos. Isso vem se repetindo em vários pontos da cidade. Essa situação, inclusive, está afetando o mercado, pois os proprietários estão fechando cada vez mais cedo. Dessa forma, não conseguimos trabalhar, é uma situação muito difícil”, relatou.
Segundo ele, os bandidos mantêm o mesmo padrão de assalto. “Eles chegam andando ou de moto, rendem o pessoal e levam tudo o que podem. Há algum tempo, acontecia de maneira diferente, eram assaltos relâmpagos. Mas, agora, estão abusando da violência e buscam a maior quantia possível em dinheiro, além dos equipamentos eletrônicos”, frisou.
A categoria espera que o poder público tome providências para coibir o problema. “Não se vê o resultado dos investimentos na segurança pública. Gostaríamos que os responsáveis ajam para proteger o comércio local e, principalmente, a população roraimense. As polícias Militar e Civil precisam verificar os pontos onde mais estão ocorrendo esses crimes para que o policiamento ostensivo funcione, assim como o processo investigativo. Precisamos de uma solução”, destacou o presidente.
SEGURANÇA PÚBLICA – Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (Sesp) ressaltou que os órgãos que atuam no âmbito estadual trabalham para coibir os crimes de quaisquer natureza, sejam eles na área patrimonial ou pessoal. “É importante lembrar que o trabalho da polícia ocorre na dimensão preventiva por intermédio do policiamento ostensivo de rotina, realizado pela Polícia Militar, a fim de se evitar todo e qualquer tipo de delito”, informou.
Conforme a nota, o serviço de inteligência atua de forma constante, em todas as áreas criminais e, principalmente, em regiões com altos índices de ocorrências. “O aparato da segurança pública atua no sentido de coibir quaisquer tipos de ilícitos, e isso engloba ações de mapeamento, monitoramento e investigações contínuas com vistas à apreensão dos indivíduos causadores de transtornos à sociedade”. (B.B)
