O número de empresas ativas registrou queda de 14,3% em Roraima. De acordo com o Cadastro Central de Empresas (Cempre), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o Estado reunia, em 2014, 5.675 empresas ativas, 949 a menos em relação ao ano anterior. Desde 2011, quando o número de empresas caiu 2%, não se registrava uma queda no quantitativo em Roraima.
A pesquisa apontou que o número de trabalhadores ocupados nas empresas e outras organizações no Estado atingiu a marca de 92.617 em 2014, significando 373 pessoas a mais que em 2013, um crescimento de 0,4% no período. Por outro lado, o número de trabalhadores ocupados assalariados aumentou 1,9%, sendo registrados 1.638 assalariados a mais.
Em 2014, de acordo com o IBGE, o salário médio mensal dos roraimenses foi de 3,2 salários mínimos, igualando-se à média nacional e ficando acima da media da região Norte, que foi de 3,0 salários mínimos. Naquele ano, as unidades da Federação com os maiores salários médios foram: Distrito Federal (5,5 salários mínimos), Rio de Janeiro (3,8 salários mínimos), Amapá (3,7 salários mínimos) e São Paulo (3,6 salários mínimos), todos com valores iguais ou acima da média nacional. Por outro lado, os menores salários médios foram observados no Ceará, Paraíba e Alagoas (2,3 salários mínimos) e no Piauí (2,4 salários mínimos).
A pesquisa também registrou, em Roraima, 6.420 endereços de atuação de empresas ou outras organizações que ocupam, geralmente, uma área contínua na qual são desenvolvidas uma ou mais atividades econômicas, as chamadas unidades locais, o que representou uma queda de 12,3% entre 2014 e 2013.
Segundo o técnico em Informações Geográficas e Estatísticas do IBGE em Roraima, Liezer Pino, a atuação do cadastro de empresas é realizada anualmente. “É uma pesquisa feita a partir de informações do IBGE, provenientes de conquistas econômicas para atividades de indústria, construção, comércio e serviços, além do sistema e manutenção do cadastro central de empresas, bem como registros administrativos do ministério do trabalho como relação anual de informações sociais”, disse.
Conforme ele, a composição da pesquisa teve como alvo a administração pública, entidades empresariais e sem fins lucrativos. “Nós usamos como fonte registros administrativos do Ministério do Trabalho e Emprego, além de pesquisas anuais do IBGE relacionadas aos setores da construção, indústria, comércio e serviços”, destacou. (L.G.C)