O 61º Congresso do Conselho das Associações dos Docentes (Conad) começou na manhã de quinta-feira, no auditório Centro Amazônico de Fronteiras (CAF), na Universidade Federal de Roraima (UFRR). O evento conta com a presença de mais de 250 docentes do país inteiro e apresentou a nova presidente e mesa diretora do Sindicato Nacional dos Docentes de Instituições de Ensino Superior (Andes).
O congresso está sendo sediado pela Seção Sindical dos Docentes da UFRR (Sesduf) e terá o encerramento neste domingo, dia 03. O tema em debate é a “Defesa dos direitos sociais na educação e serviço público”. A presidente da Sesduf, Sandra Buenafuente, explicou a importância sobre o debate acerca do tema.
“A nossa luta é em defesa de uma universidade pública gratuita de qualidade, contrapondo o que o Governo Federal interino vem adotando como medidas para prejudicar a educação em nível superior. Defendemos o direito de todas as pessoas e instituições que estão sofrendo com esse arrocho fiscal que o governo vem promovendo e retira parte da verba destinada à educação”, frisou a professora do curso de Economia da UFRR e presidente da Sesduf. “São professores de todo o país participando de uma discussão muito ampla, para que a gente possa definir as políticas de resistência aos ataques do governo interino”, ressaltou.
A nova presidente do Andes, Eblin Farage, explicou que o desafio na diretoria é muito grande, pois está tomando posse em uma conjuntura de muitos ataques aos direitos dos trabalhadores e políticas sociais. “Para nós, o Conad é o momento de a gente rever o nosso plano de lutas e aprovar as nossas contas, pensar uma melhor estratégia dos nossos enfrentamentos no segundo semestre de 2016”, destacou.
Ela falou sobre a eleição da nova mesa diretora que aconteceu em maio, cuja diretoria tomou posse ontem, na abertura do congresso. “Temos enormes desafios à frente, como a PEC-241 que indica o congelamento dos nossos salários por 20 anos, das progressões e promoções”, disse a professora da Universidade Fluminense. (T.C)