Três homens foram presos em flagrante pela Polícia Civil nesta terça-feira, 05, acusados de furto, receptação e associação criminosa no município de Rorainópolis, região sul do Estado.
Conforme o delegado Paulo André Migliorin, no final do mês de junho, foi desencadeada uma operação de segurança pública pelo Exército Brasileiro, batizada de Operação Ágata 11, que resultou na apreensão de 1.200 metros cúbico de madeira, extraído ilegalmente de uma vicinal de Rorainópolis.
Ainda segundo Migliorin, dias depois, a madeira apreendida foi furtada. A partir dai, foi iniciada uma investigação conjunta envolvendo Exército, Fundação Estadual do Meio Ambiente e Recursos Hídricos de Roraima (Femarh), Delegacia de Polícia e Meio Ambiente (DPMA), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (IcmBio) e Companhia Independente de Policiamento Ambiental (Cipa). Parte do material foi localizado na Madeireira Boa Vista, em Rorainópolis.
O gerente da madeireira, Bruno Flores da Silva, 31 anos, foi preso por receptação da madeira, no dia 01º de julho. Na ocasião, Flores pagou fiança no valor de R$ 3 mil e foi posto em liberdade. Na manhã de ontem, o promotor da Comarca de Rorainópolis, determinou diligências para verificar se a madeira ainda se encontrava na madeireira.
Ao cumprir a diligência, a guarnição da Cipa, da Polícia Militar, flagrou duas máquinas na empresa, retirando a madeira apreendida para outro local. Os policiais militares deram voz de prisão novamente a Bruno Flores e prenderam também Juliel Nascimento dos Santos, 27 anos, e André Merlis da Silva, 31 anos, todos por furto, receptação e associação criminosa. Os três foram autuados em flagrante pelo delegado, e estão sendo apresentados em audiência de Custódia na manhã desta quarta-feira, 06.
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MUNIÇÃO
Uma denúncia anônima efetuada a policiais militares, resultou na prisão do aposentado Bianor José Bezerra, de 83 anos, por venda ilegal de munição. A prisão também ocorreu nesta terça-feira, 05.
Segundo o delegado Paulo André Migliorin, em poder dele foram apreendidos 18 cartuchos de munição calibre 12, 17 cartuchos de calibre 20, 04 cartuchos de calibre 32, 61 munições de calibre 22, uma munição de calibre 3.57, 03 estojos recarregáveis de metal calibre 16, um estojo deflagrado de calibre36, um estojo deflagrado de calibre 36, seis sacolinhas contendo chumbo, seis frascos contendo pólvora, 153 espoletas Tupã nº 56, e 17 “espoletões” nº 209.
O idoso disse que comprou as munições em Manaus para vender aos agricultores, pois pretendia levantar dinheiro para ajudar no custeio de um tratamento médico, em virtude de está acometido de câncer. Ele foi apresentado ontem ainda à Audiência de Custódia e vai responder ao procedimento em liberdade, mediante cumprimento de obrigações impostas pelo juiz.
Com informações da Polícia Civil.
