Esporte

Ex-técnico da seleção brasileira, Ribera encerra seu ciclo olímpico em Roraima

Em entrevista à Folha, Jordi disse que essa é a segunda vez que vem a Roraima e que agora veio para encerrar seu ciclo olímpico no Brasil, que começou em Boa Vista em 2012

O treinador espanhol, Jordi Ribera Alba, que comandou a seleção brasileira de handebol masculino nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, e deixou o comando logo após encerar os Jogos, em que o Brasil ficou em 7º lugar, esteve em Boa Vista neste final de semana acompanhando a Copa Sato de Handebol, evento que foi realizado no ginásio Helio Campos. Jordi assume a seleção Espanhola na próxima semana.

Em entrevista à Folha, o treinador disse que essa é a segunda vez que vem a Roraima e que veio para encerrar seu ciclo olímpico no Brasil, que começou em Boa Vista no ano de 2012. “Iniciei o ciclo olímpico em 2012 com minha primeira atividade de acampamento sendo realizada aqui em Roraima com um treinamento em busca de novos talentos e vim fechar esse ciclo de quatro anos de trabalho a frente da seleção prestigiando esse torneio em homenagem a Matheus Sato, que quando estive em agosto de 2012, ele treinou comigo e vim prestigiar esse torneio e encerra minha atividade no Brasil”, disse.

Aproveitou para falar que falta estrutura e competições para elevar o nível do handebol no Brasil e especificamente em Roraima.

“Só com estrutura e competições vai fazer esses meninos evoluírem e seguir jogando”, disse.

Quanto ao fato do que ele viu em Roraima durante os jogos da Copa Sato de Handebol, se haveria algum atleta em especial que se destacaria para ser convocado para um centro mais avançado, ele desconversou.

“É sempre um caminho longo, mas é sempre bom observar os jogadores numa idade escolar para que se possa olhar esse perfil e amadurecer e poder trabalhar seu potencial, mas em qualquer lugar pode surgir um destaque para que se possa trabalhar e corrigir”, disse.

Como mensagem, Jordi disse que os atletas nunca devem desistir de lutar, mesmo sem as condições necessárias e a falta de estrutura e de competições. “Tem que ter dedicação acima de tudo e acreditando que o sonho pode se tornar realidade e lutar para que um dia dê certo”, frisou.

A Copa Matheus Sato de Handebol foi disputada nas categorias Juvenil Feminino e Masculino e Adulto Masculino e é uma homenagem a Matheus Sato, que morreu em 2015 após se machucar em uma partida de handebol na etapa nacional dos Jogos Escolares.