Política

Venezuela e Equador rompem relações com o Brasil

A decisão foi tomada após aprovação do impeachment de Dilma Rousseff

O Equador e Venezuela anunciaram a retirada de seus respectivos representantes do Brasil, após a confirmação do impeachment de Dilma Rousseff (PT), nesta quarta-feira, 31. Em uma nota, o governo venezuelano de Nicolás Maduro afirmou que decidiu “congelar as relações políticas e diplomáticas com o governo surgido desse golpe parlamentar” e retirar “definitivamente” seu embaixador do país.

“A República Bolivariana da Venezuela condena categoricamente o golpe parlamentar realizado no Brasil contra a presidente Dilma Rousseff, mediante o qual perigosamente se há substituído ilegalmente a vontade popular de 54 milhões de brasileiros, violando a Constituição e alterando a democracia neste país-irmão”, declarou o governo venezuelano.

Mais cedo, o presidente do Equador, Rafael Correa, também anunciou a convocação do mais alto representante diplomático de seu país no Brasil. “Destituíram Dilma. Uma apologia ao abuso e à traição. Retiraremos nosso encarregado (de negócios) da embaixada em Brasília”, escreveu Correa no Twitter.

Vale ressaltar que em maio, o país já havia convocado para consultas seu embaixador no Brasil, Horacio Sevilla. Desde então, ele não voltou ao posto e, em junho, foi nomeado representante permanente do Equador na ONU. Assim, o principal representante do Equador no país era, até o momento, o encarregado de negócios Santiago Javier Chávez Pareja. Na época, o Equador advertiu que, se o afastamento de Dilma se tornasse definitivo, “reagiria com maior radicalidade”.

Com informações da Veja Online.