Política

Parlamentar sugere que Governo de Roraima inicie redução de gastos

Deputado questionou frequentes atrasos do duodécimo, entre outros problemas

O deputado Jorge Everton (PMDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa de Roraima nesta quarta-feira, 31, para se pronunciar a respeito dos frequentes atrasos do duodécimo e da recomendação do Poder Executivo para que o Legislativo reduza gastos.

Primeiro ele falou da importância do duodécimo para os Poderes constituídos e explicou que os mesmos têm seus investimentos com benefícios para a população e servidores públicos.

“Através desse investimento é que se paga servidores da Assembleia Legislativa e que nós planejamos o futuro do nosso Estado”, disse.

Em seguida, o deputado disse que deveria partir do Executivo a redução de gastos como, por exemplo, “extinguir as secretarias extraordinárias que custam mais de meio milhão para os cofres públicos, por ano, além de desocupar a mansão do Lago Sul, em Brasília (DF), onde funciona a representação de Roraima na Capital Federal”.

O peemedebista aproveitou para falar sobre a condição dos presos da Cadeia Pública de Boa Vista, visitada pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Sistema Prisional, na última terça-feira (30).

“Encontramos situações tristes, deploráveis, insalubres, uma situação em que a Comissão de Direitos Humanos deveria fazer uma visita, condições indignas”, relatou Jorge Everton.

E nessa avaliação, o deputado encontrou um reeducando doente e sem assistência médica. “Ora, porque o senhor Neudo Campos, que também é preso, está no Lotty Iris e os reeducandos que estão na Cadeia não tem o mesmo direito de serem tratados”, indagou se referindo ao ex-governador.

Jorge Everton informou que vai ingressar com um requerimento para pedir ao Governo do Estado que envie as informações sobre o montante gasto com a manutenção do ex-governador Neudo Campos na unidade hospitalar particular.

Joaquim Ruiz (PTN) defendeu a ideia de Everton relacionada ao corte de gastos e reforçou que as mudanças iniciais deveriam começar pelo Executivo. “Não se pode, hoje, governar sem um planejamento, no mínimo e é o que o nosso estado está precisando, de planejamento”, concluiu.

Com informações da SupCom ALE-RR