Os crimes de furto figuram entre as principais ocorrências nos distritos policiais da Capital. Além das residências, as empresas também são alvos dos bandidos, que geralmente esperam anoitecer para praticar os delitos.
Mais de dez casos de furtos são registrados diariamente pelas vítimas, no entanto, os números podem ser maiores, uma vez que alguns fatos não são levados ao conhecimento da polícia.
O dono de uma empresa localizada no bairro Governador Aquilino Mota, zona Sul, conhecido como Distrito Industrial, procurou a polícia na segunda-feira, 12, para comunicar que a porta dos fundos do galpão empresarial foi arrombada. Os bandidos furtaram uma máquina elétrica de solda, uma caixa de ferramentas, uma furadeira e uma lixadeira da marca Bosch, entre outros itens.
Para cometer o crime, um dos elementos ficou conversando com o vigia depois que as portas foram fechadas, por volta das 18h, afirmando que precisava da máquina de solda e que aguardaria o proprietário da ferramenta chegar para fazer a cessão. Ele fazia ligações telefônicas a todo instante. Enquanto o vigilante esteve sozinho, o suspeito tentava chamar a atenção para que outros infratores agissem. A denúncia foi formalizada na Central de Flagrantes.
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No bairro Professora Araceli Souto Maior, zona Oeste, a residência de um mecânico foi furtada também na segunda-feira, 12, em horário próximo às 21h. Assim que chegou à sua casa, percebeu que o cadeado estava aberto e viu que todas as roupas, calçados, bijuterias, botija de gás, materiais de limpeza e chave reversa da moto foram levados pelos bandidos. A vítima afirma que não tem suspeitos. O caso foi registrado no 5º DP.
Um educador social, morador do bairro Cambará, também foi vítima das ações dos bandidos quando informou aos policiais que da casa dele foram furtados uma TV de 42 polegadas e um sapato branco. Para cometerem o crime os infratores arrombaram a fechadura da porta.
Um prédio empresarial que ainda está em fase de construção foi alvo de furto na noite desta segunda. Assim que chegaram para trabalhar na manhã de ontem, os funcionários constataram que os materiais que ficavam guardados em um cômodo fechado com correntes e cadeados foram levados pelos bandidos. Foram oito sacos de cimentos, barras de ferro, 100 metros de fios, uma caixa de ferramenta e peneiras.
Um dos delegados do 5º DP esclareceu que os furtos incessantes na Capital estão ligados ao avanço do tráfico de drogas e que, em geral, os materiais furtados são trocados em bocas de fumo espalhadas pela cidade. (J.B)
