Polícia

Acidentes de trânsito fazem mais vítimas

Mais duas pessoas morreram depois de terem sido vítimas de acidentes e socorridas para atendimento médico

A violência no trânsito na Capital desafia autoridades municipais e estaduais que tentam diminuir o índice de ocorrências, sobretudo com vítimas fatais. Mesmo com as campanhas educativas e instalação de semáforos em pontos estratégicos da cidade, os casos são recorrentes em todas as zonas da Capital.

Na noite desta terça-feira, 20, o autônomo Anderson da Silva Torres, de 22 anos, morreu no Hospital Geral de Roraima (HGR), em consequência de um acidente de trânsito ocorrido na quarta-feira da semana passada, 14. De acordo com familiares, ele seguia pela Avenida Brigadeiro Eduardo Gomes, bairro Mecejana, zona Oeste, quando um carro bateu na moto em que ele estava e, na queda, bateu a cabeça e ficou desacordado.

Testemunhas tentaram parar o veículo causador do acidente, mas afirmam que o condutor fugiu do local. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) socorreu o jovem, que foi encaminhado em estado grave ao Pronto Socorro Francisco Elesbão, no HGR.

Assim que deu entrada na unidade de saúde, Anderson foi levado para a Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde ficou internado em tratamento por seis dias, mas morreu por volta das 20h30 de terça-feira, 20, em decorrência de um traumatismo craniano. O motorista e o veículo envolvido no acidente não foram identificados.

OUTRO CASO – Na noite desta segunda-feira, a dona de casa Lúcia Maria Maciel Rosal também morreu em consequência de um acidente de trânsito que ocorreu no dia 02 de março deste ano. No dia do fato, ela estava com o marido de carro, pela BR-174 norte, quando colidiram com outro veículo.

O homem morreu na hora e a mulher foi internada em estado grave no HGR, mas depois de um tempo recebeu alta. Como era diabética e teve múltiplas fraturas, passou os últimos seis meses dando entrada no hospital e recebendo alta. Os ferimentos não saravam e o estado de saúde da vítima se agravou, levando-a a morte.

Os dois corpos foram removidos do HGR ao Instituto de Medicina Legal (UTI) para exame cadavérico e, em seguida, foram liberados aos familiares para realização de funeral e sepultamento. (J.B)