Polícia

Justiça determina prisão de madeireiro por desmatamento ilegal

Outros quatro envolvidos sofreram medidas cautelares

A Justiça Estadual, por meio da Comarca de Rorainópolis, decretou a prisão preventiva do madeireiro Rogério Pereira da Silva acusado de praticar desmatamento ilegal, transformação ilegal de madeiras de lei em carvão; transporte, recebimento, aquisição, venda de madeiras em atividade comercial sem licença na região de Colina, sudoeste do Estado.

Consta nos autos que “Rogerinho”, como é conhecido na região, teria conseguido passagem e transporte de 11 caminhões bi-trem com 1.240 toras de madeira.

Além disso, foi informado no processo, quanto a dificuldade em obter informações com populares sobre a prática dos crimes, uma vez que o madeireiro seria uma pessoa de grande poder financeiro na região.

De acordo com o delegado Herbert Amorim, “esse caso chamou atenção devido à quantidade de madeira retirada de forma ilegal, existem informações de que pessoas trabalharam uma noite toda numa serraria e imediatamente, no dia seguinte, toda essa madeira desapareceu”.

Houve ainda informações de que o tráfego dos caminhões causou danos nas estradas e que só foi possível recuperá-las com máquinas cedidas pelo vereador Paulo. No entanto, não foi comprovado o envolvimento do vereador citado.

Existem outros envolvidos no processo, Deli Francisco Moreira da Silva, Vinícius Barreto Moreira, Vivianey Barreto Moreira e Eliane Maria Silva Araújo e a eles foram aplicadas as seguintes medidas cautelares: comparecimento bimestral em juízo para justificar suas atividades, abstenção da prática de novos ilícitos penais, recolhimento domiciliar após às 22h, e durante os finais de semana somente podendo se ausentar nesses períodos fixados se houver ocupação lícita comprovada por meio de carteira de trabalho, não ausentar-se da comarca de Rorainópolis por mais de 15 dias sem autorização expressa e com indicação de onde ser encontrado.

Além disso, foi determinado o afastamento de Vinícius Barreto Moreira e Vivianey Vivianey Barreto Moreira de suas funções em órgãos ambientais.

Com informações do TJRR