Política

CERR faz mudanças no Estatuto Social da empresa

A Companhia Energética de Roraima (Cerr) fez, recentemente, mudanças no Estatuto Social da empresa. O diretor-presidente da CERR, Augusto Iglesias, informou que o foco da alteração ocorreu pelo fim da gestão compartilhada junto à Eletrobras Distribuição Roraima.

“Em setembro de 2013, a CERR assinou o contrato de gestão compartilhada junto à Eletrobras. Quando essa gestão ocorreu, o Estatuto mudou”, disse. Iglesias explicou que antigamente o acionista majoritário era o Estado, e que após a assinatura, a Eletrobras mudou o Estatuto para os padrões da gestão compartilhada.

Na gestão compartilhada, a Eletrobras indicava o diretor-presidente e membros do Conselho de Administração. Com a extinção da gestão compartilhada, em agosto deste ano, a CERR viu a necessidade de adequar novamente o Estatuto. Para Iglesias, o Estatuto voltou a ser, praticamente, o que era antes.

O Conselho de Administração voltou a ter seis membros indicados apenas pelo acionista majoritário, não tendo mais participação dos diretores e presidente indicados pela Eletrobras. “Isso vai dar mais autonomia à diretoria da CERR para que agilize os processos da empresa”, disse o presidente ao lembrar que quando foi indicado para a presidência da empresa teve que esperar 15 dias para a posse, uma vez que a gestão ainda estava nas mãos da Eletrobras.

CONCESSÃO – Apesar da possibilidade de perda de concessão energética no início de outubro, o presidente da CERR ressaltou que a mudança do Estatuto independe da instabilidade da concessão e que a empresa está trabalhando intensamente pela anulação ou prorrogação da portaria, atuando nos campos político e jurídico simultaneamente.

Iglesias disse que a CERR conta com a anulação da portaria, mas que também está trabalhando para cadastrar todo o patrimônio da empresa com valor de mercado por meio de uma empresa de georreferenciamento cadastrada na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) para que o Estado não perca o patrimônio e tudo seja compensado no caso de confirmação da perda da concessão, já que o que não está cadastrado não é considerado. “A grande preocupação é com o patrimônio da empresa e com os funcionários”, frisou. (A.G.G)