Polícia

Bandidos invadem e destroem prédio público em Rorainópolis

Na tarde de domingo, 25, um furto preocupou representantes de instituições do Município de Rorainópolis, Sul do estado. O vice-presidente da Central das Organizações Rurais de Rorainópolis (Coper), Gilvan Silva, entrou no prédio onde está instalado o escritório da instituição e descobriu que o local foi invadido por ladrões na noite anterior, que quebraram o telhado, caminharam pelo forro e entraram em todas as salas. Eles reviravam a documentação, deixaram geladeiras abertas e desligaram a energia elétrica, além de terem furtado uma quantia em dinheiro e equipamentos de informática.

O local abriga escritórios do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Rorainópolis (Sintrar), Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária (Pronera), Defesa Civil, Feira Municipal e também uma sala de Informática.

“Quando cheguei, me deparei com o forro destruído e tudo revirado, aquela papelada jogada para todo lado. Levaram da gente R$ 300 que estavam grampeados para pagar as contas. Chamei o pessoal para ver a situação”, explicou Silva.

Os ladrões escreveram em uma folha em branco: “Muito Obrigado”.  Na hora de fugir, os indivíduos saíram pelas portas dos fundos. Depois que o Boletim de Ocorrência foi elaborado, o prédio foi fechado novamente, mas na manhã desta segunda, 25, os ocupantes do prédio tiveram uma nova surpresa. “Nem todas as salas tinham sido invadidas, mas, quando abriram, descobrimos que todas tinham sido violadas de domingo para segunda, mesmo depois que o Boletim de Ocorrência já estava feito. Não levaram nada dos outros escritórios porque não tinha nada de valor, eles estão procurando dinheiro. Da sala de informática levaram roteadores”, disse o vice-presidente.

Ao lado do prédio invadido funciona uma escola municipal, no entanto, o vigia disse não ter ouvido barulho ou qualquer movimentação estranha.

Os representantes das instituições não têm suspeitos. Os policiais sugeriram que o grupo procure o Ministério Público para relatar que o prédio não tem vigilante, uma vez que as instituições, em sua maioria, não têm fins lucrativos. (J.B)